O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, desmentiu nesta quinta-feira (22.mai.2025) a afirmação do secretário-executivo, Dario Durigan, de que a alteração no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) havia sido informada ao BC (Banco Central).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Haddad declarou em sua conta no X (antigo Twitter) que “nenhuma” das medidas fiscais divulgadas “foi negociada” com o Banco Central.
LEIA TAMBÉM!
Mais cedo, Dario Durigan foi questionado se as alterações no IOF haviam sido previamente discutidas com o Banco Central. “O ministro Haddad tratou com o presidente do Banco Central sobre esse tema”, respondeu o nº 2 da Fazenda.
Ele proferiu a declaração em entrevista a jornalistas durante a apresentação do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do segundo bimestre de 2025.
O imposto sobre as operações de crédito, liquidação simbólica e câmbio (IOF) apresentava alíquota de 3,38% em 2025, com redução progressiva até atingir 0% em 2028. Contudo, a equipe econômica decidiu que a transição não seria implementada, mantendo uma taxa fixa de 3,5%.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O secretário-executivo da Fazenda declarou que o trabalho com o Banco Central é uma atividade de harmonização, de troca, de diá.
Acredita-se que ele se desenvolveu com o Gabriel [Galípolo] na presidência do Banco Central, mas é um trabalho de trocas técnicas, de impressões, de avaliações, e que se deve continuar aprimorando.
O presidente do BC, Gabriel Galípolo, é ex-secretário-executivo de Haddad e foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Haddad e a ministra do Planejamento (Simone Tebet) compareceram, porém, deixaram a apresentação antes do discurso de Durigan.
Os secretários Gustavo Guimarães (Planejamento); Clayton Montes (Orçamento Federal); Rogério Ceron (Tesouro Nacional); e Receita Federal (Robinson Barreirinhas).
Fonte: Poder 360