Haddad reduz aporte do Tesouro aos Correios: crise e reestruturação em foco!

Ministro Haddad reduz aposta em Correios: aporte do Tesouro Nacional cairá abaixo de R$ 6 bilhões. Governo busca reestruturação para liberar recursos em 2025

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(Imagem de reprodução da internet).

Correios: Aporte do Tesouro Nacional Reduzido

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, atualizou nesta segunda-feira, 8, a previsão do aporte do Tesouro Nacional aos Correios. A nova estimativa indica um valor inferior aos R$ 6 bilhões inicialmente ventilados pela estatal. Haddad esclareceu que o governo continua buscando alternativas para fortalecer o caixa da empresa, considerando a combinação de injeção direta de recursos e empréstimos com garantia da União.

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“Não é esse valor. É um valor inferior ao que eu sei”, declarou o ministro, em referência ao montante proposto pelos Correios para cobrir o prejuízo acumulado entre janeiro e setembro. A fala ocorreu após uma reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), realizada na residência oficial da Casa, em Brasília.

Durante o encontro, foram discutidas prioridades do governo antes da próxima sessão. A reestruturação da empresa é vista como condição essencial para a liberação de recursos adicionais.

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Haddad ressaltou a existência de espaço fiscal para um possível aporte em 2025, mas enfatizou que nenhuma decisão está tomada. “Existe [espaço], mas não é uma coisa que está decidida”, afirmou, destacando que qualquer apoio financeiro dependerá de mudanças estruturais nos Correios. “Nós sempre estamos condicionando tudo a um plano de reestruturação.

Os Correios precisam mudar, precisam ser reestruturados”, declarou.

O valor exato do apoio ainda está sendo analisado pela equipe econômica. As opções incluem um crédito extraordinário ou a apresentação de um Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) específico, dependendo da necessidade e do andamento das negociações com a empresa.

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O governo também avalia oferecer aval para que os Correios obtenham empréstimos com juros mais baixos no mercado.

Uma proposta em análise envolve um empréstimo de até R$ 15 bilhões, com a possibilidade de redução do valor, dependendo das negociações com os bancos credores. O governo busca construir uma solução que combine sustentabilidade fiscal com a viabilidade operacional da empresa pública.

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