Hamas afirma que irá liberar o refém israelense-americano Edan Alexander

Os membros do grupo declararam à Reuters que o soldado será libertado na terça-feira.

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(Imagem de reprodução da internet).

O Hamas anunciou a liberação do refém israelense-americano Edan Alexander, que se encontra detido na Faixa de Gaza. A organização afirmou ter estabelecido contato com os Estados Unidos e que a medida ocorre em razão dos esforços dos mediadores para um cessar-fogo.

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Isso reafirma a disposição do Hamas para iniciar imediatamente negociações intensivas e fazer esforços sérios para chegar a um acordo final que encerre a guerra, implemente uma troca de prisioneiros mutuamente acordada e permita que Gaza seja administrada por um comitê profissional independente para assegurar que a calma e a estabilidade se mantenham por muitos anos, além da reconstrução e do fim do bloqueio.

A libertação de Alexander, considerado o último refém americano mantido pelo grupo armado palestino, acontece antes da visita do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à região do Oriente Médio nesta semana.

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Uma fonte informou à agência de notícias Reuters que Alexander provavelmente será libertado nesta terça-feira (13).

O líder do Hamas em Gaza, Khalil al-Hayya, afirmou que a liberação foi resultado de esforços conjuntos do Catar, Egito e Turquia.

Não houve declarações imediatas do governo israelense sobre o anúncio.

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O Hamas liberou 38 reféns após o início de um cessar-fogo a partir de 19 de janeiro. Em março, o Exército israelense reiniciou a ofensiva terrestre e aérea em Gaza, após o grupo armado recusar propostas para prorrogar a trégua sem o fim do conflito.

As autoridades israelenses afirmaram que a operação militar prosseguirá até que todos os 59 reféns restantes sejam liberados e a Faixa de Gaza seja desmilitarizada. O Hamas rejeitou as exigências para desarmamento e insistiu que a libertação dos reféns ocorrerá apenas como parte de um acordo para cessar as hostilidades.

O grupo palestino declarou sua disposição para liberar todos os reféns ainda detidos em 7 de outubro de 2023 e aceitar um cessar-fogo permanente, caso Israel se retire totalmente de Gaza.

com informações da Reuters

Fonte: CNN Brasil

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