Hamas busca mais tempo para avaliar plano de Trump para Gaza

Proposta ganha apoio de países árabes e ocidentais, mas levanta dúvidas sobre cronograma de retirada israelense e desarmamento do grupo.

03/10/2025 9:46

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Hamas busca mais tempo para avaliar plano de Trump para Gaza
(Imagem de reprodução da internet).

Plano de Paz de Trump para Gaza: Hamas Atrasa Resposta

O Hamas está avaliando o plano de paz para Gaza, proposto pelo presidente americano Donald Trump e apoiado pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, com um prazo de três ou quatro dias para aceitação. Segundo um membro da alta cúpula do grupo, o Hamas continua em consultas sobre o plano, informado aos mediadores que as discussões se estendem por esse período. O plano do presidente americano prevê um cessar-fogo, a liberação dos reféns israelenses em 72 horas, o desarmamento do Hamas e a retirada gradual do Exército de Israel de Gaza.

Dúvidas e Controvérsias no Plano

Apesar do apoio de vários países árabes e ocidentais, o plano apresenta incertezas, como o cronograma da retirada israelense e a modalidade do desarmamento do Hamas. Mohamad Nazal, membro do conselho político do Hamas, expressou preocupações sobre alguns pontos do plano. O grupo está em contato com mediadores e partes árabes e islâmicas, buscando alcançar um acordo, e anunciará sua posição em breve.

Situação Humanitária e Críticas

A Defesa Civil do território palestino, força de socorristas sob a autoridade do Hamas, relata intensos bombardeios israelenses e fogo de artilharia na Cidade de Gaza. O Exército israelense lançou uma grande ofensiva aérea e terrestre para tomar o maior núcleo urbano de Gaza, obrigando centenas de milhares de pessoas a fugirem para o sul da Faixa. A Unicef expressa que não há locais seguros para os palestinos que receberam ordens de evacuação, e as zonas designadas por Israel no sul são consideradas “locais de morte”.

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Divisões Internas no Hamas

Hugh Lovatt, pesquisador do Conselho Europeu de Relações Exteriores, explica que o Catar pode pressionar o movimento, mas “em última análise, não se trata apenas de convencer os líderes do Hamas em Doha, mas também os líderes em Gaza e os membros e combatentes do Hamas em Gaza”. Uma fonte palestina próxima à liderança do Hamas quer alterar algumas cláusulas, como o desarmamento e a expulsão dos líderes do Hamas e das facções. Além disso, o grupo deseja “garantias internacionais de uma retirada completa de Israel da Faixa de Gaza e de que não haverá tentativas de assassinato contra eles dentro ou fora do território”.

Opiniões Divergentes no Hamas

Existem duas opiniões dentro do Hamas. Uma apoia a aprovação incondicional, já que a prioridade é um cessar-fogo sob as garantias de Trump. A outra tem importantes reservas em relação a algumas cláusulas-chave, rejeita o desarmamento e a expulsão de qualquer palestino de Gaza. Opta por uma aprovação condicional com esclarecimentos que reflitam as demandas do Hamas e das facções. A guerra começou com o ataque sem precedentes do Hamas no sul de Israel, que resultou na morte de 1.219 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço da AFP com base em dados oficiais israelenses. A ofensiva de retaliação israelense matou pelo menos 66.225 pessoas, segundo números do Ministério da Saúde do governo do Hamas, considerados confiáveis pela ONU.

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