Hamas declara ter iniciado negociações com os Estados Unidos e alcançado “avanços” em relação a uma possível trégua em Gaza

O encontro ocorreu em Doha, no Catar, de acordo com relatos de integrantes do movimento palestino.

11/05/2025 16h17

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(Imagem de reprodução da internet).

Representantes do Hamas e dos Estados Unidos realizaram conversas diretas em Doha nos últimos dias, informou a AFP, no domingo, 11, duas fontes do movimento islamista palestino, uma das quais mencionou “progressos” em relação a um cessar-fogo em Gaza.

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Houve negociações diretas em Doha entre líderes do Hamas e os Estados Unidos sobre um cessar-fogo, uma troca de prisioneiros [de reféns israelenses por presos palestinos] e a entrada de ajuda humanitária em Gaza, disse uma das autoridades, acrescentando que as discussões “ainda estão em andamento”.

Um segundo dirigente do grupo palestino afirmou que “houve avanços, principalmente no acesso de ajuda à Faixa de Gaza” e na possível troca de reféns por prisioneiros palestinos detidos pelas autoridades israelenses, incluindo o americano-israelense Edan Alexander, mantido em cativeiro pelos militantes palestinos.

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Membros do Hamas em Gaza continuam detendo 58 pessoas, sequestradas durante o ataque do grupo contra Israel em 7 de outubro de 2023, que desencadeou o conflito, incluindo 34 que o Exército israelense afirma terem falecido.

Entre 19 de janeiro e 17 de março, um cessar-fogo possibilitou a saída de 33 reféns israelenses de Gaza, incluindo oito falecidos, em troca da libertação de aproximadamente 1.800 palestinos detidos em Israel.

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As negociações para cessar os combates, com a mediação do Egito, Catar e Estados Unidos, não alcançaram sucesso até o momento.

O Hamas solicitou um “acordo abrangente” e recusou, em 18 de abril, uma proposta israelense de cessar-fogo de 45 dias, que incluía a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos e a permissão para a entrada de ajuda humanitária em Gaza.

Israel exige, por sua vez, o retorno de todos os reféns e a desmilitarização da Faixa de Gaza.

Fonte: Carta Capital

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