Hamas exige troca ‘imediata’ de prisioneiros para negociar com Israel no Egito
Ciclo de negociações surge às vésperas do segundo aniversário do conflito em Gaza, iniciado após o ataque a Israel em 7 de outubro de 2023.

Hamas Expressa Interesse em Acordo Imediato para Fim da Guerra em Gaza
O Hamas anunciou, no domingo (5), sua disposição para chegar a um acordo e iniciar imediatamente a troca de prisioneiros com Israel, antes mesmo do início das negociações mediadas pelo Egito sobre o plano proposto por Donald Trump para encerrar a guerra em Gaza. O movimento islamista, que controla Gaza desde 2007, demonstra um interesse em pôr fim ao conflito e iniciar o processo de troca de prisioneiros.
Ministros das Relações Exteriores de diversos países, incluindo o Egito – principal mediador no conflito –, afirmaram que o diálogo representa uma oportunidade real de cessar-fogo após quase dois anos de confrontos. O presidente americano Donald Trump, autor da proposta de trégua, enviou ao Cairo o genro Jared Kushner e o assessor Steve Witkoff para acompanhar as tratativas, advertindo o Hamas que não tolerará qualquer atraso na execução do plano.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou no sábado (4) ter instruído seus negociadores a finalizar os “detalhes técnicos” do possível pacto. O Egito confirmou que receberá uma delegação do Hamas para conversas indiretas com representantes israelenses, previstas para domingo e segunda-feira. O conflito iniciado em 2023 já deixou 1.219 mortos em Israel, a maioria civis, segundo balanço da AFP com base em dados oficiais.
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O Hamas declarou que deve participar das decisões sobre o futuro de Gaza, enquanto a proposta americana previa que o grupo e outras facções não teriam papel na administração do território. O plano propõe o fim das hostilidades, a libertação dos reféns, a retirada gradual de Israel e o desarmamento do Hamas. A administração provisória ficaria sob responsabilidade de um organismo técnico de transição liderado por Trump.
Apesar do anúncio de avanços diplomáticos, os ataques israelenses continuaram em Gaza. Segundo a Defesa Civil local, 57 pessoas morreram nos bombardeios de sábado, sendo 40 na Cidade de Gaza. Moradores relataram intensificação dos ataques após o anúncio de Trump. “Agora quem vai deter Israel? Precisamos que as negociações avancem mais rápido para deter este genocídio”, disse Mahmoud Al Ghazi, de 39 anos.
O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, afirmou que a ofensiva para tomar a Cidade de Gaza já deslocou cerca de 900 mil palestinos. O conflito iniciado em 2023 já deixou 1.219 mortos em Israel, a maioria civis, segundo balanço da AFP com base em dados oficiais.
O Hamas declarou que deve participar das decisões sobre o futuro de Gaza, enquanto a proposta americana previa que o grupo e outras facções não teriam papel na administração do território. O plano propõe o fim das hostilidades, a libertação dos reféns, a retirada gradual de Israel e o desarmamento do Hamas. A administração provisória ficaria sob responsabilidade de um organismo técnico de transição liderado por Trump.
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Redação ZéNewsAi
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