O criminoso de 21 anos, que desestabilizou uma mulher devota em Águas Lindas de Goiás, na Região do Distrito Federal, criou uma conta bancária com o nome da vítima para obter um empréstimo fraudulento no valor de R$ 18 mil.
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Investigações da Polícia Civil de Goiás (PCGO) indicam que o homem é suspeito de subtrair os documentos da mulher e de sua filha, que possui deficiência mental, com o objetivo de obter um empréstimo.
Com os documentos pessoais da filha da líder religiosa em mãos, o investigado efetuou o contrato de empréstimo em nome da moça, que, devido à sua condição, recebe assistência governamental.
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O autor utilizou uma conta bancária aberta em nome da mãe da vítima para receber os recursos provenientes do empréstimo fraudulento e reteve uma parcela desses valores.
“Com base na documentação dos bancos, constatamos que alguns dados apresentavam incertezas, tanto no contrato do empréstimo quanto na conta aberta, conforme declarado pelo delegado João Carlos Freitas Junior, responsável pelo caso.”
Ele identificou um número de telefone que pertencia a ele e, na imagem enviada pelo banco, constava parte do seu rosto. Com isso, chegou à conclusão de que ele estava implicado nesses casos.
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As investigações indicam que o empréstimo ocorreu no primeiro semestre de 2024. A denúncia foi apresentada após a mulher identificar que os valores das parcelas estavam sendo subtraídos do Benefício de Prestação Continuada (BPC) pago à sua filha.
Compreenda a situação.
Na última quarta-feira (16/4), agentes do Grupo Especial de Investigações Criminais da 17ª DRP realizaram uma operação de busca e apreensão na residência do suspeito, situada em Sol Nascente (DF).
De acordo com o documento, o número de um suspeito estava listado no contrato do empréstimo realizado pelo jovem em nome da vítima. A polícia considera que ambos são próximos.
A descoberta durante a busca e apreensão também indicou que o suspeito atuava em uma empresa de crédito ao consumidor no momento em que fraudou uma vítima. No local, foi encontrada uma notificação judicial relacionada à investigação de outro esquema fraudulento, ocorrido em 2022.
A outra vítima seria alguém que buscou obter um empréstimo naquela empresa onde o jovem trabalhava.
Os suspeitos serão ouvidos na terça-feira (22/4). Se o crime for comprovado, poderão ser acusados de furto qualificado, fraude e participação de vários agentes, com pena total de até oito anos de reclusão.
Fonte: Metrópoles