Davi Izaque Martins Silva, com 29 anos, foi condenado a 31 anos e 6 meses de reclusão pelo homicídio da médica Thallita da Cruz Fernandes, ocorrido em agosto de 2023.
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Foi julgado nesta quarta-feira (23/4) por homicídio qualificado, crueldade e tentativa de ocultação de cadáver em júri popular no Fórum de São José do Rio Preto, interior de São Paulo. A decisão ainda cabe recurso.
Davi, ex-namorado da vítima, foi denunciado pelo Ministério Público (MP) em setembro de 2023, com base no indiciamento da Polícia Civil, por homicídio qualificado por motivo torpe, uso de meio cruel, traição e feminicídio, além de tentativa de ocultação de cadáver.
O homicídio da médica
A polícia acredita que o ato de colocar Thalita em uma mala demonstra intenção de retirar o corpo do local; caso contrário, a médica permaneceria na cama onde foi atacada. “Possivelmente ele desistiu porque a mala rasgou”, declarou ao Metrópoles o delegado Alceu Lima de Oliveira Júnior, titular da Divisão de Homicídios de São José do Rio Preto.
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Converse com Uber
Após o homicídio da médica Thallita da Cruz Fernandes, de 28 anos, o namorado, Davi Izaque Martins Silva, solicitou um Uber, manteve uma conversa usual durante o trajeto e desceu em frente a uma hamburgueria. “Cheiro de carne, né?”, comentou o suspeito ao sair do carro.
O motorista de aplicativo relatou o incidente aos policiais, comparecendo voluntariamente à delegacia de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, em 19 de agosto de 2023.
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Relacionamento de três anos
O relacionamento de Thallita e Davi se estendeu por três anos. Há um ano e quatro meses, eles residiam juntos no apartamento dela. A médica, que morava em Guaratinguetá, no interior de São Paulo, frequentemente viajava, deixando o namorado responsável pelo imóvel. Nesses períodos, Davi costumava receber amigos, organizar festas e lidar com reclamações de vizinhos sobre o barulho.
De acordo com relatos, Davi iniciou uma nova função como atendente em uma hamburgueria em 14 de agosto de 2023, quatro dias antes do ocorrido. Ele não compareceu ao trabalho nos dias 17 e 18 de agosto, quando o corpo da médica foi descoberto.
Thallita trabalhava como agente comunitária de saúde em um posto de saúde do município vizinho de Bady Bassitt, localizado no interior de São Paulo. Ela expressava gratidão à família pela assistência financeira que obteve para financiar sua formação e mudança para outra cidade.
Fonte: Metrópoles