Animais estavam em situação de abandono; o responsável não comunicou o destino dos animais.
Um passageiro foi detido pela Polícia Federal na madrugada da última sexta-feira (10) ao tentar embarcar com 280 pássaros da espécie canário-da-terra, disfarçados em malas, no Aeroporto Internacional de Boa Vista. A ação foi realizada durante uma fiscalização de rotina conduzida por agentes federais.
Conforme a Polícia Federal, as aves estavam em três malas, sob condições que configuram maus-tratos. A espécie é uma das mais alvos do comércio ilegal de animais selvagens no país.
O suspeito foi levado à sede da Polícia Federal, onde foi preso em flagrante pelos crimes ambientais de maus-tratos e tentativa de tráfico de animais silvestres. Após os procedimentos, foi encaminhado ao sistema prisional.
A Polícia Federal não esclareceu para onde as aves foram levadas.
Na semana passada, um homem foi preso em flagrante por tráfico de animais silvestres ao transportar 667 pássaros. A detenção ocorreu no quilômetro 12 da estrada Magé-Manilha, que conecta Magé a Itaboraí, no Rio de Janeiro.
Os agentes, durante a abordagem, identificaram diversos indivíduos de várias espécies; entre eles, o Pixoxó, espécie ameaçada de extinção e nativa da Mata Atlântica do Rio de Janeiro.
A ação foi coordenada pelo Núcleo de Operações da Delegacia de Meio Ambiente, da Polícia Federal (PF), em conjunto com o Comando de Policiamento da Área Metropolitana, da Polícia Militar do RJ, através do compartilhamento de informações.
As autoridades descobriram que aves estavam sendo direcionadas a um armazém clandestino. O local seria utilizado para suprir traficantes e comerciantes que operam ilegalmente em feiras de São Gonçalo, no Leste Metropolitano, e na Região dos Lagos (RJ).
A Polícia Federal, em continuidade, permitiu que a equipe do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) cuidasse dos pássaros apreendidos, liberando-os na natureza.
dos pássaros sendo libertados.
O indivíduo foi detentor do aparelho celular e do automóvel, sendo conduzido à Superintendência Regional da PF para registro da prisão em flagrante pelos crimes ambientais. Adicionalmente, foi autuado e multado administrativamente pelo ICMBio, em valor a ser definido.
A multa que o Instituto pode aplicar pode exceder R$ 700 mil. O valor é determinado pelo número de animais apreendidos e elevado a cada pássaro em extinção localizado.
A ação envolveu, além da Polícia Federal, da Polícia Militar do Rio de Janeiro e do ICMBio, a participação da Polícia Civil, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e ICMBio.
Sob a supervisão de Carolina Figueiredo
Fonte: CNN Brasil
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