A Polícia Civil do Paraná identificou mais uma vítima do homem de 37 anos investigado por estupro após uma sobrinha relatar os abusos por meio de um bilhete. Além dos quatro sobrinhos que já haviam denunciado os crimes, o homem também abusou da própria filha, de 6 anos, em Maringá, no norte do estado.
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Além da criança, o homem possui mais dois filhos adolescentes. A polícia não registrou relatos de abusos durante os depoimentos. Segundo a delegada Karen Friedrich, responsável pelo caso, o indivíduo mantinha um contato próximo com os familiares e, então, utilizou da relação de confiança que tinha com as vítimas e com familiares para cometer os atos sexuais.
Um homem de 24 anos, que também é sobrinho do investigado, declarou que, quando tinha 9 anos e morava no mesmo local que o tio, foi vítima de violência sexual, conforme relatou a delegada.
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O homem permanece preso desde o dia 6 de maio, conforme determinação da justiça. Ele foi interrogado na última terça-feira (13) e escolheu o direito de permanecer em silêncio. O inquérito foi concluído e ele foi indiciado suspeito por estupro de vulnerável.
Sobrinha redigiu bilhete com denúncia de abuso.
Um bilhete redigido por uma menina de 8 anos foi entregue à mãe, que foi presa preventivamente pelo suspeito. A prisão ocorreu no dia 6 de maio pela Polícia Civil do Paraná, por meio do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes.
O caso foi iniciado sob investigação após a criança apresentar à mãe um bilhete com a frase “o tio está fazendo coisas erradas”, mencionando o nome do irmão. Ao dialogar com os filhos, a mulher identificou que ambos sofriam abusos sexuais praticados pelo tio. Ela então formalizou um boletim de ocorrência.
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Após o registro da ocorrência, a mãe da vítima alertou outros familiares, que também questionaram seus filhos sobre possíveis abusos. Duas crianças adicionais relataram terem sido vítimas do mesmo tio.
O investigado teria feito ameaças para que os abusos não fossem informados aos pais. Um adolescente de 13 anos relatou ter sido vítima de violência sexual desde os seis anos de idade. As crianças mantinham uma relação próxima com o suposto abusador, que frequentemente as convidava para dormir em sua residência.
O caso foi remetido ao Ministério Público do Paraná (MP-PR), que decidirá se oferece ou não denúncia.
Sob a supervisão de Felipe Andrade.
Fonte: CNN Brasil