Mirelle Pinheiro

Homem responsável por mais de 120 casos de violência sexual é preso no Rio Grande do Sul

Um homem de 36 anos é apontado como o maior predador sexual do Rio Grande do Sul, tendo praticado 127 atos em vítimas nos últimos 15 anos. As investigações revelam que ele criava perfis falsos em redes sociais, disfarçando-se de menores, estabelecia amizades digitais e, em seguida, induzia as jovens a enviarem imagens íntimas, gerando um ciclo de ameaças e violência.

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Com a imagem, o indivíduo solicitava outras fotos. Ao receber negativas, ele ameaçava as vítimas, que, com receio, finalizavam por envio de mais material. O criminoso chegava a dar instruções sobre a postura do corpo e da câmera para que as meninas se fotografassem ou se filmassem.

Foi preso pela Polícia Civil na terça-feira (29/4), através da Delegacia de Polícia de Taquara. O homem, de 36 anos, está sob investigação por estupro de vulnerável, além de outros crimes como direção, produção e armazenamento de pornografia infantil.

História extensa

Em janeiro deste ano, o homem foi preso em flagrante pela Polícia Civil em Taquara (RS) por posse de material pornográfico infantil. Os agentes apreenderam mais de 750 pastas contendo conteúdo pornográfico infantil, que foram catalogadas pelo próprio indivíduo.

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A detenção de terça-feira foi motivada por uma sentença da 1ª Vara de Garantias de Porto Alegre por estupro de vulnerável contra uma adolescente de 13 anos, que era colega do acusado em aulas de Muay Thai, igualmente em Taquara.

Ademais, durante anos o agressor exigiu dessa mesma vítima conteúdo pornográfico infantil, que enviava o material sob ameaça. Em princípio deste mês, um novo mandado de prisão por estupro de vulnerável foi executado contra o indivíduo.

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Até o momento, 127 vítimas foram identificadas, que serão chamadas para depor, visando o andamento dos inquéritos policiais e a responsabilização do agressor.

A polícia acredita que a maioria das vítimas seja da região de Taquara, sendo que solicita aos familiares que possuam meninas que tenham enviado fotos nuas nos últimos 15 anos, entrarem em contato com o Setor de Investigação da Delegacia de Polícia de Taquara, para verificar se elas foram vítimas deste indivíduo. A identidade das vítimas é preservada e o processo segue em sigilo.

Fonte: Metrópoles

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