Homem suspeito de assassinar marido de juíza é morto em operação no Rio
Alefe Jonathan Fernandes Rodrigues foi atingido por tiros ao tentar se defender durante uma ocorrência em Santa Cruz, zona oeste da capital.

Um suspeito envolvido no homicídio do policial civil João Pedro Marquini, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), foi morto em uma operação da Polícia Civil, ocorrida na tarde de quinta-feira (15), no bairro de Santa Cruz, zona oeste do Rio.
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A informação foi confirmada pela Delegacia de Homicídios da Capital, responsável pelas investigações.
Alefe Jonathan Fernandes Rodrigues, sob mandado de prisão temporária, foi encontrado em sua residência. A polícia relata que ele tentou resistir à abordagem e sofreu disparo de arma de fogo. O indivíduo foi encaminhado ao Hospital Municipal Pedro II, onde não sobreviveu.
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Durante a operação, em conjunto com equipes da Core, uma arma utilizada por um oficial foi apreendida e será submetida a perícia.
A investigação aponta que Alefe teve participação direta no latrocínio ocorrido em 30 de março deste ano, também na zona oeste. Na ocasião, o policial João Pedro Marquini foi atacado por criminosos armados enquanto dirigia seu carro. Em outro veículo, estava sua esposa, a juíza Tulla Mello, que testemunhou o crime.
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A Polícia Civil ressaltou que a operação reforça o compromisso da instituição com a defesa da vida e com a punição de crimes contra agentes do estado.
Operação resulta em cinco mortos
A operação realizada em 15 de abril para cumprimento de mandados contra suspeitos de envolvimento no assassinato de Marquini resultou em cinco mortos na área da Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana. A polícia relata que houve confronto com agentes da Core e da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Três indivíduos foram presos em flagrante.
Vinícius Kleber Di Carlantoni Martins, conhecido como “Cheio de Ódio”, estava entre os mortos, sendo apontado como um dos líderes do tráfico da região. As autoridades relataram que ele era responsável por incitar ataques contra policiais.
As investigações indicaram que o automóvel utilizado em um ataque na favela de Antares, em Santa Cruz, na zona oeste da capital, próximo ao incidente envolvendo o policial e sua esposa, era de propriedade do traficante conhecido como “Cheio de Ódio”. Os agentes informaram que a ordem para invadir a comunidade no oeste da cidade emanou dos criminosos do Tabajaras.
Na mesma data, a Polícia Civil deteve Antônio Augusto D’Angelo da Fonseca, procurado e ligado ao assassinato do agente da Core. A polícia informou que o segundo indivíduo envolvido na operação, Walace Andrade de Oliveira, estava foragido.
Relembre o caso
O falecimento de Marquini aconteceu no dia 30 de março, por volta das 20h30, na Avenida Artur Xexeo, próximo à Estrada da Grota Funda, em Vargem Grande, zona oeste do Rio de Janeiro. O agente e sua esposa, a juíza Tulla Melo, estavam retornando da residência de seu pai, em Campo Grande, quando foram surpreendidos por assaltantes em uma tentativa de roubo.
De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), Marquini recebeu cinco disparos de arma de fogo. Três dos tiros foram realizados pelas costas – dois na região dorsal e um na parte posterior do braço. Ele também foi atingido no peito, com um dos disparos atingindo a aorta, além de sofrer um ferimento contuso.
Fonte: CNN Brasil