Hugo: Harmonia não exige que Poderes concordem em tudo

O presidente da Câmara declarou que “divergência” e “discordância” são comuns e destacou possuir uma relação positiva com Davi Alcolumbre, presidente do…

02/07/2025 22h47

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(Imagem de reprodução da internet).

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), comentou nesta quarta-feira (2) sobre o princípio de harmonia entre os Três Poderes.

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Hugo declarou, em entrevista ao videocast da “Esfera Brasil”, que o conceito não implica em necessidade de concordância total entre o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

Com a independência, buscamos uma convivência harmoniosa, pois quem vence beneficia o país. Na harmonia não se exige que um Poder concorde com tudo que o outro realiza.

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Existe divergência, há discussão, há discordância e isso é natural da democracia. Até porque temos um regime que permite a todos expressarem ali o seu desejo, a sua opinião acerca desses assuntos.

Hugo Motta declarou, ainda na entrevista, possuir uma relação “boa” e “frutífera” com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Ele mencionou a existência de uma “agenda de convergência” com a sociedade, com o país e também entre as duas Casas Legislativas.

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“E assim também é com os Poderes, e nessa construção nós temos procurado com bastante diálogo, com bastante capacidade de encontrar convergência, e poder ter uma agenda produtiva, uma agenda proveitosa para o nosso país”, prosseguiu Hugo.

Ataques e IOF

Na quarta-feira (2), Hugo recebeu apoio de membros do governo Lula. A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, justificou as ações do presidente da Câmara de ataques nas redes sociais.

Gleisi e o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), manifestaram repúdio a menções pessoais em uma publicação no X (antigo Twitter).

O incidente ocorreu após a aprovação na última semana do projeto que revogou o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) proposto pelo Deputado Hugo na Câmara.

A proposta foi aprovada por 383 votos a 98, encerrando uma medida do Poder Executivo. A decisão pegou o Planalto e congressistas da base aliada de surpresa, que esperavam um tempo adicional para articular sua oposição ao texto, atualmente em discussão no STF (Supremo Tribunal Federal).

Fonte por: CNN Brasil

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