Hugo Motta afirma que a maioria dos líderes não buscou estabelecer a anistia

A declaração do presidente da Câmara indicou que a reunião de quarta-feira (6.ago) contou com a presença de “partidos que totalizam mais de 400 deputados”.

07/08/2025 18h17

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(Imagem de reprodução da internet).

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou que, na reunião de líderes partidários ocorrida na noite de 6 de agosto de 2025, a maioria optou por não incluir na pauta o PL de anistia.

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Segundo Motta, o projeto de lei “não é uma pauta nova, mas delicada”, e os líderes que, somados, resultam em mais de 400 deputados, optaram por não levar a pauta à frente.

Não há negociações sobre temas com obstrução, apenas após o normal funcionamento das atividades. Motta declarou não ter preconceito com nenhuma pauta, caso em uma nova reunião haja maioria para pautar a anistia, o presidente respeitará a vontade da maioria.

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Após os atos de obstrução dos trabalhos nos plenários do Congresso Nacional, ambos os presidentes convocaram reuniões de líderes nas residências oficiais.

Após o encontro, o presidente do PL na Câmara, Sósthenes Cavalcante (PL-RJ), declarou que havia um entendimento para incluir a anistia aos envolvidos no 8 de janeiro na Mesa Diretora. Em seguida, admitiu não ter agido “corretamente em particular” em relação a Motta, e negou possuir um acordo formal.

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Ocupação dos plenários

Deputados da oposição invadiram na terça-feira (5.ago) as sessões plenárias da Câmara e do Senado para impedir o andamento dos trabalhos. Nas redes sociais, o senador Magno Malta (PL-ES) foi registrado acorrentado à Mesa Diretora do plenário.

Que notável! Além da greve de palavras, os bolsonaristas também estão se auto-justificando. Como são persistentes!!! Não cansam de defender o país e a Justiça! 🤩

Rogério Correia (@RogerioCorreia_) 6 de agosto de 2025

A razão para tal intervenção seria o “abuso de poder” praticado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes em relação a integrantes da direita brasileira. O evento que desencadeou os atos foi o decreto de prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A oposição sustenta que somente permitirá a retomada dos trabalhos nos plenários se houver um diálogo positivo com os presidentes Hugo Motta e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). As pautas desejadas são:

Fonte por: Poder 360

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