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Hungria e utilização das finanças da UE podem às Ucrânia

30/01/2024 às 0h45

Por: José News
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A Hungria indicou hoje (29) que está disposta a chegar a um acordo para financiar o pacote de ajuda proposto pela União Europeia para a Ucrânia através do orçamento do bloco antes da cúpula de emergência de quinta-feira (1).

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O primeiro-ministro Viktor Orbán tem criticado bastante o suporte financeiro e militar da União Europeia a Kiev. Desde a invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022, Orbán tem mantido relações próximas com o governo russo.

Antes, ele impediu a aprovação do orçamento da UE, que tinha ajuda para a Ucrânia, o que fez com que seus líderes tivessem que fazer um plano alternativo e convocar uma reunião de emergência.

No entanto, o diretor político de Orbán anunciou que a Hungria está disposta a usar o Orçamento da UE para ajudar a Ucrânia com um pacote de 50 bilhões de euros.

O assessor, Balázs Orbán, confirmou no X que o governo húngaro havia enviado uma proposta a Bruxelas no sábado mostrando que estava aberto a usar o Orçamento da UE para o pacote de ajuda e emitir dívida comum da UE para financiá-lo se outras “ressalvas” fossem acrescentadas.

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O Financial Times citou um documento da UE no domingo (28) dizendo que o bloco sabotaria a economia da Hungria se Budapeste bloqueasse a ajuda em uma cúpula nesta semana.

“O documento, redigido por burocratas de Bruxelas, apenas confirma o que o governo húngaro vem dizendo há muito tempo: o acesso aos fundos da UE é usado para chantagem política por Bruxelas”, disse Janos Boka, ministro húngaro de assuntos da UE, no X.

Um alto representante da União Europeia afirmou hoje que os países membros não estão discutindo a aplicação de punições financeiras para pressionar a Hungria a apoiar o financiamento da Ucrânia.

O documento citado pelo Financial Times era uma nota de fundo que “não delineia nenhum plano específico”, disse a autoridade em um comunicado.

Se a Hungria não aceitasse o plano de ajuda original, os líderes da UE propuseram uma solução alternativa. Essa solução envolveria um acordo entre 26 membros da UE e a Ucrânia. Isso também significaria que Budapeste perderia acesso a fundos da UE relacionados à migração.

A União Europeia suspendeu uma parte significativa dos fundos destinados à Hungria porque estava preocupada com a forma como o governo húngaro estava interferindo na democracia do país. Mais tarde, a UE desbloqueou parte desses fundos depois de ver melhorias no sistema judicial em Budapeste, mas ainda há cerca de 20 bilhões de euros congelados.

Nesta segunda-feira, o ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, chegou ao oeste da Ucrânia para se encontrar com seu colega ucraniano e preparar uma possível reunião entre Orbán e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy.

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