IA, consumidor e experiências: em 2026, empresas buscam transformar projetos de IA em escala com retorno financeiro. Confiança do consumidor (95%) e personalização em larga escala são cruciais. Agentes de IA e chat commerce impulsionam o varejo e a indústria
O ano de 2026 promete consolidar mudanças profundas na indústria e no varejo. Após um ciclo de experimentação com soluções baseadas em inteligência artificial, as empresas enfrentarão um desafio crucial: transformar projetos-piloto em iniciativas de escala, com governança e um retorno financeiro claro.
Dados globais indicam que o valor da IA é reconhecido, mas sua conversão em impacto real nos resultados ainda é limitada. Segundo a McKinsey, apenas 39% das empresas conseguem associar iniciativas de inteligência artificial a algum nível de impacto no lucro.
A eficiência e o crescimento continuam sendo os principais objetivos dos projetos de IA, seguidos pela inovação. Para Danilo Rocha, diretor de Vendas Brasil da Yalo, 2026 será o ano em que essas frentes deixam de ser apenas discurso e se tornam a base das decisões na indústria e no varejo.
A confiança do consumidor se torna um fator determinante na escolha de marcas, exigindo alinhamento de valores e coerência entre discurso e entrega.
O comportamento do consumidor mudou de forma consistente nos últimos anos. De acordo com NielsenIQ, 95% dos consumidores consideram a confiança um fator crucial na escolha de uma marca. A decisão de compra envolve agora uma avaliação cuidadosa, alinhamento de valores e percepção de coerência entre o que a empresa promete e o que entrega.
A Euromonitor International mostra que 57% dos consumidores pesquisam a fundo produtos e serviços antes de comprar, priorizando conveniência, experiência e confiabilidade.
Entre as principais tendências para 2026 está a consolidação dos agentes inteligentes de IA. Inicialmente restritos à análise de dados e apoio à logística, esses sistemas passam a atuar na expansão controlada dos negócios, com foco em governança e retorno sobre investimento.
Dados da McKinsey indicam que 62% das empresas já experimentam agentes de IA, enquanto 88% utilizam inteligência artificial de forma regular em pelo menos uma função. O Gartner projeta que, até 2026, 40% das aplicações empresariais contarão com agentes dedicados a tarefas específicas, ante menos de 5% em 2025.
No varejo e na indústria, isso se traduz em atendimento escalável, personalização em larga escala e execução de transações completas de forma automatizada. A personalização baseada apenas em dados cadastrais perde relevância. Danilo Rocha destaca que o diferencial competitivo reside na capacidade de compreender o contexto do consumidor em tempo real, antecipando demandas e oferecendo soluções adequadas.
A conversação deixa de ser apenas um canal operacional e se torna um ativo estratégico, construindo relacionamentos contínuos e adaptáveis.
A conversação por voz surge como um vetor relevante para 2026. De acordo com PYMNTS Intelligence, 17,9% dos consumidores já realizam compras por voz semanalmente, com 30,4% na geração Z. Essa tecnologia elimina etapas, acelera decisões e reduz fricções na jornada de compra.
Para o varejo, isso reforça a importância de canais diretos e integrados. Canais integrados ampliam tendências e alcance no B2B e no varejo.
O crescimento do chat commerce, impulsionado por IA, redefiniu o relacionamento entre marcas e varejistas. Plataformas baseadas em canais populares, como o WhatsApp, automatizam pedidos, personalizam ofertas e mantêm relacionamento ativo. O Gartner estima que quatro em cada dez interações digitais ocorrerão por voz ou linguagem natural em 2026.
Em mercados emergentes, essa tendência aproxima grandes microvarejistas, ampliando eficiência comercial e previsibilidade de demanda. Para Danilo Rocha, a velocidade não é suficiente; o valor está em entender o contexto, o tempo e a necessidade real do cliente.
Em um ambiente de alta competição por atenção, indústria e varejo entram em 2026 pressionados a alinhar tecnologia, estratégia e comportamento do consumidor em um mesmo eixo decisório.
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