A inteligência artificial está provocando transformações no mundo do trabalho. Por mais que algumas modificações provocadas pela IA sejam bastante positivas, há um grande receio sobre o potencial impacto da tecnologia na eliminação de algumas funções e até sobre a necessidade de diplomas universitários no futuro.
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Mudanças no mercado de trabalho
Nos Estados Unidos, menos de quatro em cada 10 pessoas têm um diploma universitário.
E isso ainda é considerado (cada vez menos, é verdade) por algumas empresas nos processos de seleção de novos funcionários.
Mas as novas tecnologias, incluindo a inteligência artificial, aceleram as modificações no mercado de trabalho.
As informações são da Axios.
IA vai promover um aprendizado constante
Em locais de trabalho orientados por IA, os empregadores precisarão tratar os investimentos em qualificação como uma “prioridade crítica” em vez de uma vantagem. A declaração foi feita por executivos do LinkedIn para dois mil dos principais recrutadores do país nesta semana na cidade de Nova York, nos Estados Unidos.
Os recrutadores dependem do LinkedIn para fazer seu trabalho, e o alerta da empresa sobre diplomas é baseado em dados de trabalhadores de 63 milhões de organizações. Recentemente, a empresa lançou uma série de novos recursos alimentados pela IA.
Entre eles está a possibilidade de descoberta de candidatos assistida por IA para recrutadores, prometendo melhores pesquisas em linguagem natural, menos foco em credenciais universitárias e cargos e dicas sobre como uma função pode ser adaptada de acordo com os pontos fortes e restrições de um candidato (como localização).
Além disso, foi apresentado o coaching alimentado por IA no LinkedIn Learning, um serviço de chatbot para treinar trabalhadores em momentos difíceis ou desenvolvimento de carreira.
Esses empregos em evolução passarão a ser vistos como uma coleção de habilidades e tarefas, com mais foco em “habilidades humanas e orientadas para as pessoas”, à medida que o trabalho árduo e certas tarefas de conhecimento são automatizadas, defendeu o CEO do LinkedIn, Ryan Roslansky, ao Talent Connect Summit.