Ibama retomará plano anteriormente rejeitado para Foz do Amazonas

Equipes do órgão declararam, em conversa confidencial com a CNN, que se trata de uma situação sem precedentes nos últimos tempos; a estimativa é que o afastamento do assessor especial ocorra no segundo semestre.

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(Imagem de reprodução da internet).

O próximo passo da Petrobras na busca pela licença de exploração da Foz do Amazonas será a Avaliação Pré-Operacional (APO), que simulará sua capacidade de resgatar animais em situações de emergência.

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A avaliação será conduzida por técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), que verificarão na prática o plano que foi rejeitado em sua versão escrita.

Funcionários do Ibama declararam, em conversa com a CNN, que se trata de uma situação inédita no período recente: a realização de uma Aprovação após a reprovação técnica de um Plano de Proteção e Atendimento à Fauna Oleada (PPAF). Contudo, já se preparam para a avaliação prática.

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A APO é conduzida sempre que uma área demonstra vulnerabilidade ambiental. A ação é coordenada pelo Ibama, que estabelece uma data em conjunto (especificamente com a Petrobras) para a execução. O objetivo do exercício simulado é demonstrar que o projeto delineado em teoria é viável.

O Ibama desenvolverá um cenário de acidente, considerando os aspectos do plano a serem testados. Na data agendada, acionará a empresa por seus canais de emergência e informará detalhes da situação, incluindo o local do vazamento, a quantidade de óleo e as condições climáticas e de correnteza em que o simulado ocorrerá.

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Ao longo do teste, o Ibama insere informações de emergência, que podem variar desde a inutilização de uma plataforma até o resgate de um animal envolvido.

De acordo com informações da CNN, estima-se que a Operação APO ocorra apenas no segundo semestre, uma vez que a Petrobras ainda precisa definir seu equipamento para o teste. A sonda que será utilizada na perfuração da Foz do Amazonas encontra-se atualmente na Baía de Guanabara, a milhares de quilômetros.

Técnicos não escondem frustração com a aprovação do PPAF e o conflito junto à chefia do órgão. Um parecer técnico havia recomendado a rejeição da licença da Petrobras no litoral do Amapá, na Margem Equatorial, mas a alta cúpula do órgão não acatou a recomendação.

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Fonte: CNN Brasil

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