Ibaneis critica a falta de diálogo do governo Lula, em carta a Trump, destacando a segurança no Distrito Federal

Reação se seguiu ao presidente dos Estados Unidos utilizar a capital brasileira como um exemplo negativo ao decretar intervenção federal em Washington, …

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Brasília (DF), 10/12/2024 - O governador do DF, Ibaneis Rocha, durante a 16ª Reunião do Fórum Nacional de Governadores. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), encaminhou nesta terça-feira (12) uma carta ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em resposta a declarações do republicano que classificaram Brasília como “capital violenta”. O documento foi enviado à Embaixada dos EUA em Brasília. A reação se seguiu ao uso de Trump, na segunda-feira (11), de Brasília como exemplo negativo ao decretar intervenção federal na segurança de Washington D.C.

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O presidente americano declarou que a criminalidade na cidade excedia a de capitais que, a seu ver, se encontravam entre os “piores lugares do mundo”, incluindo Brasília, Bogotá, Cidade do Panamá, Cidade do México e Bagdá. Na comparação, Trump mencionou que Brasília apresentava 13 homicídios por 100 mil habitantes. Dados oficiais da Secretaria de Segurança Pública do DF, contudo, indicavam uma taxa de 6,9 – uma das menores do país. Em Washington, o índice era de 41 homicídios por 100 mil habitantes.

Na carta, Ibaneis atribuiu a “percepção equivocada” à falta de diálogo entre Brasil e Estados Unidos e criticou a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele ressaltou que sua administração, de centro-direita e ideologicamente oposta ao governo federal, foca em “resultados concretos” na segurança pública. O governador afirmou que o DF alcançou, em sua gestão, o menor índice de homicídios dos últimos 48 anos, resultado de medidas como a contratação de 5.000 servidores para as forças de segurança, a ampliação dos pontos de monitoramento eletrônico e programas de integração com a comunidade.

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Ibaneis também ressaltou ações sociais, incluindo o Plano Distrital para a População em Situação de Rua e iniciativas de segurança participativa, como os Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs). Ele afirmou que o modelo implementado na capital é “livre de vieses ideológicos” e inspirado na filosofia de “lei e ordem”.

Publicado por Felipe Dantas

Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.

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Fonte por: Jovem Pan

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