Estudo aponta que o emprego no setor da construção civil em 2023 diminuiu em comparação com 2014.
O salário médio dos trabalhadores da construção civil, calculado com base nos salários mínimos, apresentou uma queda de 22% em um período de dez anos.
De acordo com os dados da Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), divulgados nesta quinta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a média salarial diminuiu de 2,7 salários mínimos em 2014 para 2,1 salários mínimos em 2023.
O setor de obras de infraestrutura — que compreende a construção de rodovias, ferrovias e sistemas de água, esgoto e eletricidade — manteve os salários mais elevados. Entre 2014 e 2023, houve uma redução salarial nesse segmento de 1,1 salário mínimo (-29%), sendo que, em 2023, a média salarial atingiu 2,6 salários.
As atividades de construção de edifícios e serviços especializados, incluindo acabamentos, demolições, instalações elétricas e preparação de terrenos, também apresentaram declínios, embora em menor intensidade.
Os salários no setor de construção civil de edifícios diminuíram 17%, passando de 2,3 para 1,9 salários mínimos. No segmento de serviços especializados, a redução foi de 9%, com a queda de 2,2 para 2,0 salários mínimos.
A pesquisa indicou que o número de empregos na construção civil em 2023 (2,5 milhões) também diminuiu em relação a 2014 (-15%). Contudo, observou-se uma recuperação em relação a 2020, ano do início da pandemia de Covid-19, com um aumento de 25%.
Em relação a 2014, somente o segmento de serviços especializados apresentou crescimento (4%), enquanto os demais registraram declínio: construção de edifícios (-29%) e obras de infraestrutura (-20%).
A remuneração média do trabalhador da construção civil diminuiu de 2,7 salários mínimos em 2014 para 2,1 salários mínimos em 2023.
Em 2023, 165,8 mil empresas do setor da construção movimentaram R$ 484,2 bilhões, sendo que as construções residenciais corresponderam a 22% desse total.
Os serviços especializados e a construção de rodovias, ferrovias, obras urbanas e obras de arte especiais representaram cerca de 20% do total, individualmente.
As regiões Sudeste e Nordeste mantiveram a liderança entre as regiões com maior valor da construção, representando 49,8% e 18,1% do total nacional, respectivamente.
No entanto, ambas apresentaram perdas na participação no total nacional em comparação com 2014, quando as regiões representavam 52,4% e 18,6%, respectivamente. A região Norte também diminuiu, passando de 6,9% para 6,5%.
A Região Sul apresentou o maior crescimento na participação no mercado da construção nacional, passando de 12,8% para 16,2% no período. O Centro-Oeste aumentou de 9,3% para 9,4%.
Fonte: CNN Brasil
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