IBGE revisa levantamento de desemprego utilizando dados do Censo de 2022
A Reordenação na PNAD Contínua reduzirá a diferença de 3,4 milhões de habitantes nas estimativas populacionais.

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) irá ajustar a PNAD Contínua aos dados do Censo 2022. A mudança metodológica já estará presente na taxa de desemprego do trimestre finalizado em junho, a ser divulgada na quinta-feira (31.jul.2025). O ajuste deve modificar toda a série histórica de dados de desocupação no Brasil, iniciada em 2012.
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A revisão da PNAD Contínua em 2025 utiliza os totais populacionais das projeções de populações divulgadas em 2024, que incluem os resultados do Censo, realizado em 2022. Consequentemente, a série histórica dos indicadores será atualizada, informa o IBGE.
A cada trimestre, o Pnad Contínuo realiza visitas a 211 mil domicílios em 3.500 municípios de todos os Estados brasileiros e do Distrito Federal. A pesquisa é considerada o principal indicador sobre o mercado de trabalho no país, incluindo pessoas com 14 anos ou mais, com empregos com ou sem carteira assinada, temporários e por conta própria.
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A atualização metodológica se tornou necessária após o instituto identificar uma discrepância significativa entre as estimativas populacionais. A Pnad Contínua estimava que o Brasil tinha mais de 216 milhões de habitantes em 2024, enquanto as projeções baseadas no Censo 2022 indicam uma população de 212,6 milhões de pessoas no mesmo período.
A alteração consiste em incluir o perfil populacional detectado pelo Censo 2022 na amostra de domicílios analisada pelos pesquisadores da Pnad Contínua. Um caso concreto dessa reponderação é o ajuste na proporção de homens e mulheres na amostra, que agora corresponderá à distribuição identificada pelo recenseamento.
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O Brasil apresentou uma taxa de desocupação de 6,2% no trimestre finalizado em maio de 2025, o menor índice da série histórica para aquele período específico. Em termos gerais, a menor taxa já registrada foi de 6,1% em novembro de 2024.
O índice de desocupação mais elevado da história da pesquisa atingiu 14,9%, registrado em dois períodos da pandemia de Covid-19: nos trimestres finalizado em setembro de 2020 e março de 2021.
Fonte por: Poder 360