Ibovespa Atinge Novo Máximo com Expectativas de Corte de Juros nos EUA
O Ibovespa encerrou a sessão de terça-feira (28) com alta de 0,31%, atingindo um novo máximo de fechamento e superando o recorde anterior. O movimento foi impulsionado pela forte atuação da Vale, sustentada pela alta dos futuros do minério de ferro e por um discurso positivo do seu CEO.
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Além disso, o indicador brasileiro se beneficiou do acordo envolvendo o fundo soberano saudita. O Ibovespa fechou aos 147.428,9 pontos.
Análise do Mercado e Expectativas de Juros
A alta do Ibovespa também foi influenciada pela expectativa de novos cortes de juros nos Estados Unidos, o que gerou otimismo entre os investidores. Economistas do BTG Pactual preveem uma redução de 25 pontos-base na decisão do Federal Reserve, o que levaria a taxa de juros a abaixo de 4% pela primeira vez desde 2022.
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Essa expectativa se baseia na interrupção das operações do governo americano, que afetou a publicação de dados econômicos.
Câmbio e Dólar
O dólar oscilou em margens estreitas, com a expectativa de corte de juros nos EUA impulsionando o fluxo de dólares para o Brasil. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mencionou a possibilidade de enviar uma proposta complementar ao projeto de isenção do IR para quem ganha até R$5 mil mensais, visando evitar perda de receitas e garantir a neutralidade fiscal da medida.
O dólar para o fim do dia fechou em R$ 5,36.
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Outros Destacamentos
Além das principais notícias do mercado financeiro, o patrimônio de Elon Musk atingiu novamente a marca de US$ 500 bilhões, embora tenha fechado abaixo dessa cifra. A expectativa para as negociações comerciais entre Estados Unidos e China, com a reunião entre Donald Trump e Xi Jinping, também influenciou o cenário.
Mercado Global e Expectativas de Juros nos EUA
O S&P 500 também renovou máximas históricas, impulsionado pelo noticiário corporativo e pela expectativa de corte de juros nos Estados Unidos. A taxa de referência nos EUA está atualmente na faixa entre 4,00% e 4,25%. A expectativa é de que o Federal Reserve continue a reduzir as taxas de juros nos próximos meses, o que favorece o fluxo de dólares para o Brasil.
