Ibovespa quebra recorde com acerto de Trump e China; Fed sinaliza cautela

O Ibovespa apresentou um desempenho positivo, atingindo um novo recorde de fechamento, impulsionado pelo acordo comercial entre Estados Unidos e China, além da temporada de balanços das empresas. Em seu sétimo avanço consecutivo, o índice acumulou alta de 3,23%, fechando aos 148.780,22 pontos.

O volume de negociações somou R$ 20,82 bilhões. A mínima da Bolsa ocorreu no início da sessão, refletindo uma postura mais cautelosa no exterior.

Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M)

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou uma queda de 0,36% em outubro, superior à expectativa do Projeções Broadcast (-0,23%), o que intensificou o foco do mercado na expectativa de redução da taxa Selic.

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Caged e Criação de Vagas

A criação de 213.002 postos de trabalho no Caged, com o setor de serviços como principal gerador de vagas (106.606 postos), influenciou o mercado, apesar da perda de força do movimento no final da sessão.

Desempenho do Dólar

O dólar apresentou alta em relação ao real, fechando em R$ 5,38, após atingir máxima de R$ 5,39. Apesar da alta diária, a moeda americana registrou perda de 0,21% na semana e avançou 1,09% em relação ao real em outubro.

Expectativas do Fed e Acordo Sino-Americano

A sinalização de postura mais cautelosa do Federal Reserve (Fed) em relação a cortes futuros na taxa básica americana, após duas reduções de 25 pontos-base, impactou o mercado. O anúncio de um entendimento comercial entre Estados Unidos e China, com a redução de tarifas de importação sobre produtos chineses, ficou em segundo plano.

Acordos e Próximos Passos

Donald Trump anunciou a redução de tarifas de importação sobre produtos chineses, e a China prometeu restringir o envio de substâncias químicas usadas na produção de fentanil. Documentos com os acordos deverão ser assinados na próxima semana.