O Ibovespa, o principal indicador da bolsa de valores brasileira, atingiu um marco histórico nesta terça-feira (2). O índice ultrapassou a marca de 160 mil pontos pela primeira vez, um feito que ocorreu por volta das 10h57, com um avanço de 0,91%, situando-se em 160.008 pontos.
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Pouco depois, às 11h10, a alta continuou, impulsionando o Ibovespa para 1,15% e um valor próximo de 160.430 pontos. O movimento demonstra a confiança dos investidores no mercado brasileiro.
Desempenho Recente do Índice
O desempenho recente do Ibovespa tem sido notável. Em meados de novembro, o índice já havia superado os 155 mil pontos. Em 10 de novembro, houve um aumento de 0,69%, atingindo 155.132,32 pontos. Posteriormente, em 28 de novembro, o pregão encerrou com uma alta de 0,45%, fechando aos 159.072,13 pontos, marcando um recorde anterior.
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Fatores que Impulsionam o Mercado
A nova máxima do Ibovespa não foi resultado de acaso. O dado positivo da produção industrial, divulgado pelo IBGE, teve um papel crucial. O crescimento de 0,1% em outubro, em comparação com o recuo de 0,4% em setembro, reforçou a expectativa de um novo corte na taxa Selic, que é definida pelo Banco Central (BC).
Essa expectativa é um fator importante para o mercado.
Comentários do Banco Central
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, expressou cautela em um evento em São Paulo na segunda-feira (1). Apesar do otimismo em relação ao mercado, ele ressaltou que o mercado de trabalho brasileiro continua aquecido, o que limita a capacidade do BC de reduzir as taxas de juros.
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Galípolo enfatizou a necessidade de uma postura “humilde e conservadora” por parte do Banco Central, considerando a força da economia brasileira.
Perspectivas de Juros nos EUA e no Brasil
Além da decisão do Banco Central, os investidores estão acompanhando de perto a decisão do Federal Reserve (Fed) nos Estados Unidos. Há uma probabilidade de 73,5% de corte de 25 pontos-base, enquanto a chance de manutenção de 3,75% a 4% ainda é considerável.
A incerteza em relação às taxas de juros tanto nos EUA quanto no Brasil influencia as decisões dos investidores e o comportamento do Ibovespa.
