Ibovespa Recupera em Dia de Alta, Influenciado por Expectativas de Juros no Fed

Ibovespa recupera em dia de alta, impulsionado por Wall Street e expectativa de corte de juros. O índice avançou 0,22%, atingindo 155.112,38 pontos.

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(Imagem de reprodução da internet).

O Ibovespa teve um dia de recuperação nesta segunda-feira (24), após uma sequência de quedas que durou quatro dias. A alta do índice, que move os principais ativos da bolsa brasileira, foi impulsionada, em parte, pelo desempenho positivo observado em Wall Street.

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No Brasil, notícias sobre uma melhora nas perspectivas de inflação também contribuíram para o movimento ascendente. O Ibovespa subiu 0,22%, atingindo os 155.112,38 pontos, após ter oscilado entre 154.529,17 e 155.832,28 pontos ao longo do dia. O volume de negociações somou R$ 19,26 bilhões.

Câmbio e Expectativas de Juros

Paralelamente, o mercado de câmbio também apresentou movimentação. O dólar oscilou durante a sessão, fechando muito próximo da estabilidade, abaixo de R$ 5,40. A expectativa de que o Federal Reserve (Fed) reduza as taxas de juros em dezembro exerceu pressão de venda sobre a moeda americana.

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No exterior, o dólar sustentou levemente suas perdas em relação a outras divisas de emergentes. O dólar encerrou a sessão em leve baixa de 0,13%, aos R$ 5,3951 na venda.

Futuros e Comentários de Especialistas

O contrato de dólar futuro para dezembro, amplamente negociado na B3, cedeu 0,29% na mesma sessão, aos R$ 5,4010. Especialistas apontam que a expectativa de corte de juros nos Estados Unidos diminuiu a pressão sobre o dólar. Bruno Shahini, de Nomad, destacou o apetite por risco no mercado global, impulsionado pela alta dos índices de ações dos EUA.

A situação interna também foi marcada por declarações do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, que reiterou a insatisfação com a inflação, ainda distante da meta de 3%, e justificou a manutenção de juros em patamar restritivo.

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Considerações do Banco Central

Galípolo enfatizou que a convergência da inflação para a meta exige um “trade-off”, ou seja, um equilíbrio entre os objetivos de controlar a inflação e estimular o crescimento econômico. A declaração reflete a postura cautelosa do Banco Central em relação à política monetária, que busca garantir a estabilidade dos preços sem comprometer o desempenho da economia brasileira.

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