Ibovespa Recupera em Dia de Cautela: Análise do Banco Central e Perspectivas

Ibovespa busca recuperação no mercado; B3 avança 0,43%. Dados do IBGE e expectativa do Banco Central influenciam cenário.

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(Imagem de reprodução da internet).

Ibovespa Busca Recuperação no Mercado

O pregão desta terça-feira, 2, no Ibovespa, começou com sinais de recuperação, impulsionado por um desejo de reverter a sequência de perdas observada no dia anterior. A alta do principal índice da B3, às 10h13, marcou um avanço de 0,43%, elevando os valores para 159,293 pontos.

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Essa movimentação positiva surge em um cenário de cautela que dominou o mercado nos últimos dias.

Dados do IBGE e Expectativas do Mercado

O desempenho do Ibovespa foi influenciado pela divulgação de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A atividade industrial apresentou um crescimento de 0,1% em outubro, em comparação com o mês anterior. No entanto, essa melhora ficou abaixo do esperado, registrando uma queda de 0,5% quando comparada ao mesmo período do ano passado.

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As projeções do mercado, que apontavam para um crescimento de 0,4% na variação mensal e 0,2% no ajuste anual, não foram alcançadas.

Análise do Banco Central e Perspectivas

O resultado do IBGE contribuiu para a percepção de que o Banco Central (BC) ainda tem espaço para adotar uma postura mais restritiva, mesmo com o presidente da instituição, Gabriel Galípolo, mantendo um tom conservador, conhecido como “hawkish” no mercado financeiro.

André Valério, economista-sênior do Inter, destacou que a produção industrial, por ser intensiva em capital, é particularmente sensível às decisões de política monetária. Ele acredita que o endurecimento das condições financeiras continuará a ser um fator de pressão sobre o setor industrial.

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Cenário Cambial e Projeções

Enquanto isso, o dólar se manteve praticamente estável, com uma pequena queda de 0,02%, sendo negociado a R$ 5,357. Valério da Inter, projetou que o setor industrial continuará em um período de acomodação, com uma alta de 0,5% para o encerramento do ano.

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