ICE investe US$ 2 bilhões na Polymarket; Shayne Coplan se torna bilionário. A Intercontinental Exchange (ICE) aposta pesado na startup Polymarket, fundada por Shayne Coplan. A plataforma de previsões baseada em blockchain atrai a ICE, impulsionada por novas oportunidades no mercado financeiro
Em outubro de 2025, a Intercontinental Exchange (ICE), controladora da Bolsa de Valores de Nova York, investiu US$ 2 bilhões em até 25% da Polymarket, uma startup fundada por Shayne Coplan, de 27 anos. A Polymarket opera um mercado de previsões baseado em blockchain, onde usuários apostam em eventos futuros, desde resultados eleitorais até indicadores econômicos.
Esse investimento transformou Coplan em um dos bilionários mais jovens do mundo.
A decisão da ICE é vista como estratégica, refletindo uma onda de desregulamentação no setor de previsões financeiras nos Estados Unidos. Investidores e grandes empresas estão buscando esse novo espaço, que combina dados, inteligência coletiva e tecnologia descentralizada.
Para profissionais de finanças corporativas, essa movimentação sinaliza uma mudança profunda na forma como previsões, análises e decisões estratégicas são feitas.
A proposta da Polymarket é simples: permitir que o público aposte em resultados futuros, criando um termômetro das expectativas da sociedade. A eficiência do modelo foi demonstrada em 2024, quando os usuários da plataforma preveram corretamente a vitória de Donald Trump nas eleições, contrariando a maioria dos analistas tradicionais.
Esse modelo de inteligência preditiva coletiva tem o potencial de impactar significativamente o universo financeiro.
Ao integrar dados de milhares de apostas em tempo real, empresas podem acessar insights dinâmicos e refinados para apoiar decisões de investimentos, gestão de riscos e planejamento estratégico. A ICE anunciou que os dados da Polymarket serão incorporados aos seus índices e produtos, disponibilizados para seus mais de 750 fornecedores de dados e centenas de fundos institucionais.
Em 2025, a Polymarket adquiriu a QCX, uma exchange com licença federal, abrindo caminho para operar legalmente no país.
A jornada de Coplan começou com uma paixão precoce por mercados. Aos 14 anos, ele enviou um e-mail para a Comissão de Valores Mobiliários (SEC) perguntando como criar novos mercados. Aos 16, conquistou um estágio em uma startup após uma visita surpresa ao escritório, sem resposta prévia por e-mail.
Abandonou o curso de ciência da computação na NYU para trabalhar com criptomoedas, fundando a Polymarket em 2020 como resposta à crescente desinformação. A empresa ganhou força durante a pandemia e, desde então, tem crescido rapidamente, apesar do escrutínio regulatório.
Em 2022, a startup pagou uma multa de US$ 1,4 milhão à CFTC (Comissão de Negociação de Futuros de Commodities) e foi obrigada a bloquear usuários dos EUA. No entanto, as investigações foram encerradas em 2025.
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