Identifique os envolvidos no núcleo 4 do suposto esquema fraudoso

A acusação da PGR aponta que membros do núcleo 4 conduziram “operações estratégicas de desinformação” e disseminaram notícias falsas acerca das eleições.

04/05/2025 4h05

3 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) analisa na terça-feira (6) o caso envolvendo sete pessoas denunciadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) que teriam participado da suposta trama golpista de 2022.

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Os cinco ministros da Turma julgarão, até quarta-feira (7), se aceitam ou não os argumentos da procuradoria para dar prosseguimento ao processo. Se a denúncia for acolhida, os denunciados se tornarão réus e iniciarão a resposta a uma ação penal.

A procuradoria alega que o núcleo 4 fornecia suporte às ações golpistas. A acusação indica que os indivíduos envolvidos implementavam ações para sustentar manifestações em frente à sede do Exército em Brasília, após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022.

Os integrantes do núcleo 4 executavam operações estratégicas de desinformação e disseminaram notícias falsas sobre as eleições, além de coordenar ataques virtuais a instituições e autoridades.

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Dessa forma, são denunciados pelos crimes de:

Identifique quem são e qual seria a atuação de cada um.

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Ailton Barros

Ailton tem vínculos com Bolsonaro e foi afastado do Exército em 2006. Em 2022, se candidatou a deputado federal pelo PL, se autodenominando o “01 de Bolsonaro”.

A investigação da Polícia Federal (PF) indicou que o militar reformado relatou planos golpistas e teria incitado Mauro Cid, então ajudante de ordens, a pressionar Bolsonaro para promover um golpe de Estado.

Ângelo Martins Denicoli

Denicoli exerceu a função de diretor do Departamento de Monitoramento e Avaliação do Sistema Único de Saúde (SUS) durante o período em que Eduardo Pazuello liderava o Ministério da Saúde.

Assim como o restante do grupo, propagou informações falsas sobre o processo eleitoral.

Carlos Cesar Moretzsohn Rocha

O fundador do Instituto Voto Legal, Rocha, elaborou em 2022, a pedido do PL, um relatório que apontava supostas falhas nas urnas eletrônicas.

A proposta de lei, com base no documento, argumentou que as supostas falhas justificariam a anulação de votos computados.

Giancarlo Gomes Rodrigues

Rodrigues é militar e atuou na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o período de gestão de Alexandre Ramagem.

O procurador-geral alegou que integrantes desse núcleo empregaram instrumentos da Abin, incluindo a First Mile, para disseminar informações falsas.

Guilherme Marques de Almeida

Em áudio divulgado pela Polícia Federal, o tenente-coronel propôs “sair das quatro linhas [da Constituição]” para viabilizar uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Almeida foi ex-comandante do 1º Batalhão de Operações Psicológicas em Goiânia e criticou, na gravação, a postura silenciosa dos comandantes das Forças Armadas, propondo que o então ministro da Defesa na época, o general Paulo Sérgio Nogueira, se pronunciasse.

Marcelo Araújo Bormevet

O policial federal era de confiança de Ramagem e atuou na equipe de segurança de Bolsonaro durante a campanha de 2018. Bormevet também liderou o Centro de Inteligência Nacional da Abin.

A Polícia Federal afirma que, em 2021, o policial ordenou ao subordinado, Giancarlo Gomes Rodrigues, que enviasse “bala” e “sentasse o pau” em um assessor do presidente do STF, Luís Roberto Barroso.

Reginaldo Vieira de Abreu

O coronel exerceu a função de chefe de gabinete do general da reserva Mario Fernandes na Secretaria-Geral da Presidência da República, durante o governo Bolsonaro.

Reginaldo, em resposta às mensagens com Fernandes, criticou Bolsonaro: “Ele que tenha coragem moral, pelo menos até quinta-feira, dizer que não quer mais, né? Pessoal, pelo menos passar o Natal em casa”.

Fonte: CNN Brasil

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