Identifique os sinais e as origens de doenças do sistema digestivo

O sistema digestivo desempenha uma função primordial no organismo: é responsável por processar os alimentos e transformá-los em nutrientes para o corpo funcionar adequadamente. Devido à sua complexidade e à presença de milhões de neurônios, ele é conhecido como o “segundo cérebro”.

09/05/2025 19:37

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Identifique os sinais e as origens de doenças do sistema digestivo
(Imagem de reprodução da internet).

O sistema digestivo desempenha uma função primordial no organismo: é responsável por processar os alimentos e transformá-los em nutrientes para o corpo funcionar adequadamente. Devido à sua complexidade e à presença de milhões de neurônios, é conhecido como o “segundo cérebro”.

No entanto, segundo dados da Organização Mundial de Gastroenterologia, divulgados pelo Ministério da Saúde, aproximadamente 20% da população mundial apresenta questões no sistema digestivo, porém 90% dessas pessoas não buscam atendimento médico.

Conforme Alexandre Pimenta, médico e responsável técnico nacional do AmorSaúde, rede de clínicas parceiras do Cartão de TODOS, o organismo frequentemente sinaliza problemas e ignorá-los pode ser um erro. “Estar atento aos sintomas é o primeiro passo para cuidar da saúde digestiva e evitar complicações”, afirma.

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Sinais que indicam atenção.

De acordo com Alexandre Pimenta, problemas no sistema digestivo podem se apresentar de diversas maneiras, porém certos sinais são considerados típicos. Entre eles, destacam-se dor abdominal contínua, alterações no funcionamento intestinal (diarreia ou constipação), inchaço abdominal, perda de peso repentina, presença de sangue nas fezes ou vômito com sangue.

Gases, azia e refluxo ocasionais costumam não ser motivo de preocupação. Contudo, sua persistência ou a presença de outros sintomas pode indicar doenças mais graves.

Os sintomas podem parecer brandos, porém, se forem contínuos ou associados a sinais como dificuldade para engolir, perda de peso ou dor intensa, podem indicar doenças como úlceras ou doenças inflamatórias intestinais.

Sinais se modificam com a idade.

Alexandre Pimenta ressalta que a forma como os problemas digestivos se manifestam também pode variar de acordo com a idade. Em crianças, por exemplo, são comuns queixas leves como dor abdominal generalizada, irritabilidade e alterações no apetite.

Em idosos, os sintomas podem ser mais sutis ou difíceis de identificar, apresentando-se como fraqueza, desorientação ou confusão mental e diminuição da percepção da dor. “A presença de comorbidades nessa faixa etária pode obscurecer os sinais, sendo fundamental o acompanhamento médico regular”, acrescenta o profissional.

Causas dos problemas digestivos

O médico aponta cinco fatores comuns que podem levar ao desequilíbrio do sistema digestivo.

De acordo com Alexandre Pimenta, esses hábitos impactam a motilidade do intestino, a produção de enzimas digestivas e a microbiota intestinal.

Observe o histórico familiar.

Doenças do sistema digestivo, como a Doença de Crohn e a colite ulcerativa, podem ter origem autoimune e apresentar predisposição genética. É importante que indivíduos com histórico familiar dessas doenças fiquem atentos a sintomas como dor abdominal crônica, sangue nas fezes e perda de peso.

Essas condições são parte do grupo das Doenças Inflamatórias Intestinais (DII), que se destacam neste mês com a campanha Maio Roxo, focada na conscientização e no incentivo ao diagnóstico precoce.

Manter o sistema digestivo saudável.

Segundo Alexandre Pimenta, a boa notícia é que é possível prevenir muitos dos problemas digestivos com hábitos simples e consistentes. O médico recomenda:

Essas práticas otimizam a digestão, auxiliam na regulação da microbiota intestinal e promovem o adequado funcionamento do corpo.

Ademais, é importante evitar certos alimentos e hábitos na rotina para manter o sistema digestivo saudável, como:

Quando procurar um médico

Alexandre Pimenta adverte que, diante de qualquer sinal persistente de alteração digestiva, é ideal buscar avaliação médica. Exames como endoscopia, colonoscopia e laboratoriais são comuns para investigar sintomas e assegurar um diagnóstico precoce. “A frequência dos check-ups de saúde digestiva varia conforme o histórico familiar e os fatores de risco, mas, em geral, recomenda-se que adultos façam avaliações a cada cinco a 10 anos”, finaliza o médico.

Por Nayara Campos

Fonte: Carta Capital

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