Idosos Vítimas de Golpes Receberão Indenização em Nova Proposta de Lei

Congresso discute lei para proteger idosos vítimas de golpes com empréstimos consignados. Proposta garante indenização por danos morais sem comprovar culpa.

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(Imagem de reprodução da internet).

Uma nova proposta de lei está sendo discutida no Congresso Nacional com o objetivo de proteger idosos que foram vítimas de golpes envolvendo empréstimos consignados. A iniciativa visa garantir que pessoas com 60 anos ou mais, que sofreram prejuízos financeiros por meio desses empréstimos, tenham direito a indenização por danos morais.

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Uma das principais mudanças é a possibilidade de ressarcimento antecipado, ou seja, o banco ou instituição financeira seria obrigado a pagar a indenização sem que o idoso precisasse comprovar que foi vítima de culpa.

Alterações em Leis Existentes

A proposta de lei modifica a Lei 10.820/2003, que regulamenta as consignações em folha, e também a Lei 14.509/2022, que trata do limite de desconto automático. A mudança inclui um novo parágrafo no artigo 6º da Lei 10.820/2003, que prevê uma indenização automática para o idoso caso o empréstimo consignado tenha sido obtido de forma irregular.

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Reação de Entidades e Especialistas

Autoridades e especialistas que apoiam o projeto destacam que muitos aposentados e pensionistas tiveram seus descontos indevidos sem nunca terem solicitado o empréstimo. Eles defendem uma reparação justa. A expectativa é que a lei impeça que bancos escapem de responsabilidades, mesmo em casos de assinaturas falsificadas ou registros irregulares.

Impactos da Aprovação da Lei

Se aprovada, a proposta simplificaria o processo de pedido de indenização, tornando-o mais rápido e fácil. Não seria necessário passar por longas batalhas judiciais para provar a culpa. Basta demonstrar que o empréstimo foi fraudulento. Isso poderia acelerar o ressarcimento e evitar o desgaste emocional para os idosos.

Considerações Finais

Especialistas em direito do consumidor avaliam que a proposta representa um avanço na proteção dos mais vulneráveis. Ao impor responsabilidade objetiva às instituições financeiras, o sistema tende a se tornar mais seguro e transparente. A adoção do ressarcimento antecipado em caso de fraude abriria caminho para mais segurança no crédito consignado, permitindo que muitos idosos recuperassem valores perdidos com menos esforço.

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