Impasse no Congresso: Dirigentes de centro exigem sanções a apoiadores de Bolsonaro e temem autorização para práticas de pressão

Deputados percebem Motta em posição vulnerável e apoiadores do presidente solicitam resposta.

07/08/2025 16h10

1 min de leitura

Imagem PreCarregada
DF - BOLSONARO/STF/PRISÃO DOMICILIAR/OPOSIÇÃO/OBSTRUÇÃO - POLÍTICA - Após dois dias de obstrução protagonizada pela oposição na Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Hugo Motta (c), retoma a cadeira para abrir a sessão plenária proposta para a noite desta quarta-feira, 6, em Brasília. Houve resistência por parte dos bolsonaristas que, inicialmente, não queiram deixar o presidente iniciar os trabalhos. A sessão foi iniciada e encerrada após discurso de Motta que deu um recado aos oposicionistas: "País deve estar em primeiro lugar e não projetos pessoais". 06/08/2025 - Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

A presidência da Câmara dos Deputados, liderada por Hugo Motta (Republicanos-PB), analisa a necessidade de uma resposta aos deputados bolsonaristas que buscam obstruir sua posse na Mesa Diretora. Os parlamentares temem que a situação seja ainda mais prejudicada caso não haja uma reação e que o protesto possa criar um precedente para que deputados de diferentes campos políticos, inclusive da esquerda, utilizem a mesma tática de ocupar a sessão plenária para pressionar Hugo Motta.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na quarta-feira, o presidente da Câmara necessitou do apoio de líderes de partidos de centro para alcançar a cadeira. Os deputados Luizinho do PP, Isnaldo Bulhões do MDB, Elmar Nascimento do União Brasil e Mario Heringer do PDT, abriram o caminho para a passagem dele entre os deputados bolsonaristas que ainda ocupavam a Mesa Diretora e mantiveram a cadeira para sua utilização.

Além de Marcel Van Hattem (Novo-RS) permanecer na cadeira, mesmo com a chegada de Hugo ao plenário, o deputado Zé Trovão (PL-SP) tentou impedir Hugo Motta de subir as escadas em direção à Mesa Diretora. Conforme relato de parlamentares presentes, o presidente solicitou “respeito” para que a passagem fosse liberada.

LEIA TAMBÉM:

Segmentos dos líderes de centro propõem que deputados que dificultaram a posse de Motta na mesa sejam punidos com seis meses de suspensão, considerando que os parlamentares deveriam passar pelo escrutínio do Conselho de Ética para a análise da possibilidade de destituição. Contudo, também há avaliação de líderes de que uma sanção poderia intensificar ainda mais as divergências e reacender a tensão no relacionamento entre os membros da Câmara.

Fonte por: Jovem Pan

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.