Implante de disco artificial: nova esperança para coluna vertebral no Brasil

Implante de disco artificial revoluciona cirurgias de coluna, oferecendo alívio da dor e preservando a mobilidade. Técnica inovadora para degeneração discal.

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(Imagem de reprodução da internet).

As cirurgias de coluna têm passado por transformações significativas nas últimas décadas, impulsionadas pelos avanços tecnológicos. Uma inovação promissora neste campo é o implante de disco artificial, indicado para substituir discos intervertebrais danificados, responsáveis por causar dor crônica e restrições no movimento.

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Alternativa à Fusão Vertebral

Tradicionalmente, o tratamento cirúrgico para casos de discos danificados envolvia a fusão vertebral, um procedimento que unia duas vértebras para eliminar a dor, porém, essa técnica resultava na perda de mobilidade natural da coluna. Os implantes artificiais surgem como uma alternativa que oferece resultados semelhantes em relação ao alívio da dor e à estabilidade, preservando a amplitude de movimento da coluna.

Doenças Degenerativas e Impacto na Qualidade de Vida

A principal indicação para o implante de disco artificial está relacionada às doenças degenerativas da coluna, como a degeneração discal lombar e cervical. Essas condições podem provocar dor persistente, rigidez e, em alguns casos, sintomas neurológicos, como formigamentos e perda de força.

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Estima-se que até 80% da população mundial experimenta dores na coluna em algum momento da vida, frequentemente associadas ao desgaste natural dos discos intervertebrais.

Esses discos atuam como amortecedores entre as vértebras, garantindo flexibilidade e absorvendo impactos. Quando se deterioram, a dor pode se tornar incapacitante, afetando a vida profissional, social e emocional do paciente. A fusão vertebral era, por muito tempo, considerada o padrão-ouro para tratar essas condições em estágios avançados, embora também apresentasse desvantagens, como a sobrecarga de outras regiões da coluna.

Resultados e Perspectivas da Nova Técnica

Estudos internacionais indicam que pacientes submetidos ao implante de disco artificial apresentam taxas de sucesso comparáveis às da fusão vertebral em termos de alívio da dor e melhora funcional. Além disso, a técnica se destaca pelo tempo de recuperação mais curto, menor necessidade de imobilização pós-operatória e preservação da amplitude de movimento.

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Em alguns casos, os pacientes relatam um retorno mais rápido às atividades profissionais e esportivas.

Considerações Importantes

É fundamental ressaltar que a técnica não é adequada para todos os pacientes. A escolha do procedimento depende de uma avaliação criteriosa, levando em conta a idade, o grau de degeneração, o alinhamento da coluna e a ausência de outras doenças associadas.

O custo do implante e a necessidade de equipes especializadas também são fatores importantes a serem considerados.

No Brasil, a utilização dos discos artificiais tem crescido em centros de referência, acompanhando a tendência mundial de buscar soluções que preservem a função natural da coluna. A neurocirurgia da coluna busca técnicas cada vez mais personalizadas, que unem tecnologia e precisão para oferecer resultados duradouros com menor impacto na qualidade de vida.

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