Índia, Rússia e Laos sofrem com intoxicação por metanol; mortes são confirmadas

Crise de Intoxicação por Metanol: Casos Internacionais e Impacto Global

Uma crise de intoxicação por metanol tem causado um saldo de sete pessoas em investigação e uma morte confirmada no Brasil, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde. O estado de São Paulo registra uma morte confirmada, enquanto Pernambuco apresenta duas mortes suspeitas. O ministério contabiliza 11 casos de contaminação confirmados e monitora 48 suspeitos, com a instalação de uma Sala de Situação para coordenar a resposta à emergência.

Surto em Países Estrangeiros: Um Padrão Global

O episódio coloca o Brasil no cenário de tragédias semelhantes que já ocorreram em outros países. Na Rússia, em setembro de 2025, 25 pessoas faleceram após consumir álcool adulterado com metanol na região de Leningrado. O caso, que envolveu a detenção de três suspeitos, ressalta a vulnerabilidade de populações que consomem bebidas ilegais.

Casos Recorrentes na Índia e em Outros Países

A Índia registra episódios frequentes de mortes por bebidas clandestinas. Em maio de 2025, pelo menos 21 pessoas morreram e outras 10 foram hospitalizadas no estado de Punjab. Em Tamil Nadu, em junho de 2024, 53 mortos e quase 100 hospitalizados foram registrados. Casos semelhantes ocorreram em Assam (2019), Punjab (2020) e Bihar (2022), com números de vítimas que variaram de 150 a 70, respectivamente.

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Incidentes em Laos, Indonésia, Malásia e Nigéria

Além do Brasil, outros países também enfrentaram tragédias por intoxicação por metanol. Em novembro de 2024, seis turistas estrangeiros morreram em Laos, após um possível caso de envenenamento em Vang Vieng. Na Indonésia, em abril de 2018, 86 pessoas morreram e mais de 140 foram hospitalizadas. A Malásia também registrou um surto semelhante, com 21 mortos e dezenas de hospitalizados. A Nigéria teve 70 mortes em junho de 2015, devido ao consumo de gim adulterado com metanol.

Prisões e Julgamentos em Cuba

Em 2014, um tribunal cubano condenou 13 indivíduos a penas de até 30 anos de prisão por roubo e venda de metanol, que em 2013 provocou a intoxicação de uma centena de pessoas, com 11 mortes. O roubo de 60 litros de álcool metílico do Instituto de Farmácia e Alimentos da Universidade de Havana em julho de 2013, e as subsequentes prisões dos vigilantes Ramón Hernández Argudín e Augusto César Valdés Alonso, ilustram a complexidade do problema e a necessidade de medidas de segurança.