Índice de Confiança do Consumidor brasileiro registra queda em junho, aponta a FGV

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) registrou queda de 0,8 ponto, atingindo 85,9 pontos.

24/06/2025 8:53

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Índice de Confiança do Consumidor brasileiro registra queda em junho, aponta a FGV
(Imagem de reprodução da internet).

A confiança do consumidor brasileiro interrompeu um período de três meses de crescimento e diminuiu em junho, devido a quedas tanto no índice sobre a situação presente quanto na percepção das expectativas para os próximos meses, conforme dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na terça-feira (24).

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV registrou em dezembro o valor de 0,8 ponto, correspondendo a 85,9 pontos.

Após três meses de alta, a confiança do consumidor cedeu em junho, em um movimento de acomodação. O resultado foi influenciado tanto pela revisão das percepções sobre o presente, quanto das expectativas para os próximos meses, disse Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE, em nota.

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Os dados indicaram que o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 1,1 ponto, atingindo 82,9 pontos em junho.

O Índice de Expectativas (IE) registrou uma variação negativa de 0,4 ponto, atingindo 88,7 pontos em junho.

A situação financeira familiar apresentou queda de 2,1 pontos, atingindo 72,5 pontos, o que derrubou o Índice de Situação Econômica (ISA), enquanto a medida da situação econômica local manteve-se em 93,6 pontos.

O indicador que mede a percepção sobre a situação financeira foi o principal motivador do resultado, sugerindo que, apesar da resiliência da economia, os consumidores seguem preocupados com o orçamento doméstico, principalmente em um contexto de alto endividamento, inadimplência e aumento das taxas de juros, afirmou Gouveia.

Os indicadores que refletem as perspectivas para os próximos meses apresentaram quedas significativas, com variações de 1,2 e 1,1 ponto nos índices da situação econômica local futura e das compras previstas de bens duráveis, atingindo valores de 102,9 e 76,1, respectivamente.

Apenas o grupo de renda superior a R$ 9.600,01 apresentou confiança sem variações negativas em junho.

O Brasil apresenta a segunda maior taxa de juros reais do mundo, após o aumento da taxa Selic.

Fonte por: CNN Brasil

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