Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 15 de abril: tomate é o item com maior alta; preços das passagens aéreas diminuem

25/04/2025 às 10h43

Por: José News
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(Imagem da internet).

O aumento nos preços de tomate e produtos de higiene pessoal foi o principal destaque do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de abril, índice considerado uma previsão da inflação. As passagens aéreas apresentaram redução de custos.

Em abril, os preços de bens e serviços, indicados pelo IPCA-15, aumentaram 0,43% – 0,21 ponto percentual inferior a março, que registrou alta de 0,64%. Os dados foram apresentados nesta sexta-feira (25/4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado foi influenciado pelos grupos Alimentação e bebidas (1,14%) e Saúde e cuidados pessoais (0,96%). De acordo com o IBGE, esses grupos representaram 88% do índice em abril.

O IPCA-15

No segmento de Alimentação e bebidas, o consumo de alimentos em domicílio, compras em supermercados, aumentou de 1,25% em março para 1,29% em abril. A maior variação ocorreu no tomate (32,67%).

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Os preços do café moído subiram 6,73% e do leite longa vida, 2,44%.

O consumo fora de domicílio (0,77%) apresentou aumento em relação a março (0,66%), devido ao incremento do lanche (1,23%) e da refeição (0,50%), que registraram, em março, altas de 0,68% e 0,62%, respectivamente.

A inflação do setor de saúde e cuidados pessoais exerceu forte influência no IPCA-15, com destaque para os produtos farmacêuticos (1,04%), que subiram devido ao reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos, com início a partir de 31 de março.

Adicionalmente, houve aumento nos itens higiene pessoal (1,51%) e plano de saúde (0,57%).

Voos e combustíveis mais acessíveis.

A redução de 14,38% nos preços das passagens aéreas impactou negativamente o índice geral em -0,11 ponto percentual, influenciando o resultado negativo do grupo de Transportes (-0,44%), conforme dados do IBGE.

Os combustíveis contribuíram para o desempenho negativo do grupo (-0,38%).

Fonte: Metrópoles

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