Índice PMI de serviços no Brasil atingiu 49,6 pontos em maio, segundo a S&P
De acordo com a S&P, os entrevistados indicaram que a variação da demanda e a ausência de novos contratos foram fatores que levaram à recente redução da atividade.
O Índice de Gerentes de Compras (PMI) do setor de serviços do Brasil avançou de 48,9 pontos em abril para 49,6 em maio, conforme dados divulgados pela S&P Global nesta quarta-feira (4). Apesar da melhora, foi a segunda vez seguida que o indicador ficou abaixo de 50 pontos, sinalizando uma retração da atividade.
A S&P constatou que os respondentes indicaram que a variação na demanda e a ausência de novos negócios foram fatores que levaram à recente redução da atividade.
A Diretora Associada de Economia da S&P Global Market Intelligence, Pollyanna de Lima, declarou que, em conjunto com os dados industriais já publicados, o setor de serviços indica uma visão negativa para o desempenho econômico geral no segundo trimestre.
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O indicador PMI do setor de serviços brasileiro aponta para um cenário parecido com o de abril, com a atividade de serviços em declínio devido ao menor volume de demanda e as pressões inflacionárias seguindo um caminho de queda.
Apesar do quadro atual desfavorável, Lima considerou que o alívio da inflação no período ajudou a diminuir as pressões sobre os custos de produção, que recuaram para o nível mais baixo em seis meses.
A S&P Global também reportou que o PMI composto, que mede a atividade dos setores industrial e de serviços conjuntamente, caiu de 49,4 pontos em abril para 49,1 pontos, indicando contração para a atividade.
A S&P aponta que a geração de empregos no setor privado inteiro atingiu o patamar mais baixo nos últimos seis meses em maio, com um crescimento acelerado na indústria, que foi superado por uma redução nos serviços.
Em abril e maio, o índice PMI industrial registrou queda de 50,3 para 49,4.
O Brasil ocupa a primeira posição em vendas de veículos elétricos na América Latina.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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