Indiciado assume função de Marcola no grupo criminoso é detido na Bolívia

Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, constava da lista da Interpol e foi detido em operação combinada da Polícia Federal e da polícia boliviana. Ele está sujeito à extradição.

17/05/2025 10h45

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(Imagem de reprodução da internet).

A Polícia Federal, em colaboração com a Força Especial de Luta contra o Crime da Bolívia, deteve na sexta-feira, 16, Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta. Ele é considerado o principal herdeiro de Marcos Willians Herbas Camacho, também conhecido como Marcola, na liderança do Primeiro Comando da Capital.

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Tuta estava foragido da Justiça e foi preso em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, por posse de documento falso. As investigações apontam que o indivíduo seria responsável por administrar a estrutura de lavagem internacional de dinheiro que o Primeiro Comando da Capital (PCC) obtém com o tráfico de drogas. Ele havia sido condenado a mais de 12 anos de prisão por associação criminosa, mas estava foragido.

O suspeito tentava renovar o visto do seu Cartão de Identidade de Estrangeiro com o nome de Maycon Gonçalves da Silva quando o sistema alertou que ele era procurado pela Interpol. Ao ser identificada dupla identidade, ele foi conduzido à sede da Divisão Central Econômica e Financeira da FELCC (Fuerza Especial de Lucha contra el Crimen), informou a polícia boliviana.

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Ele passará por audiência de custódia, onde será formalizado um pedido de extradição ao Brasil. O indivíduo permanece sob custódia das autoridades bolivianas, aguardando os procedimentos legais que podem resultar em sua expulsão ou extradição ao Brasil.

Em 2021, o Ministério Público de São Paulo anunciou que Tuta foi eliminado e assassinado pelo tribunal do crime após ordenar a morte de Nadim Georges Hanna Awad Neto e Gilberto Flares Lopes Pontes, o Tobé, tesoureiro do PCC, sem aprovação formal da cúpula da facção.

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Posteriormente, contudo, a acusação identificou que se tratava de uma desinformação orquestrada pelo grupo para confundir as autoridades.

Fonte: Carta Capital

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