Indiciado há seis anos, ligado ao homicídio de Gegê do Mange, recebeu auxílio do Primeiro Comando da Capital
Renato Oliveira Mota foi detido na segunda-feira (9) em São Paulo; as autoridades policiais suspeitam que o indivíduo utilizou recursos financeiros e apoio pessoal para evitar ser localizado.

Um último integrante ligado à morte de Rogério Jeremias de Simone, o “Gegê do Mangue”, e Fabiano Alves de Souza, o “Paca”, ambos identificados como membros da liderança do Primeiro Comando da Capital (PCC), foi preso na segunda-feira (9), pela Polícia Civil de São Paulo.
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Renato Oliveira Mota é acusado de duplo homicídio ocorrido em fevereiro de 2018, no Ceará, e, desde então, encontra-se foragido da justiça e listado na Interpol como procurado.
As investigações indicam que Renato utilizou uma rede de proteção financeira e pessoal do PCC para permanecer por 6 anos fora do alcance da polícia nacional e internacional. “Sem dúvida, ele teve, não só um aparato de proteção financeira como também de proteção pessoal”, declarou Âurea Albanez, Delegada titular do 10º DP, em entrevista à CNN.
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Após uma semana de monitoramento, o homem foi preso em um apartamento em Penha de França, na Zona Leste da capital paulista, e não resistiu à prisão — embora negue ter levado Gegê do Mangue e Paca para uma emboscada em 2018. Crime que “abalou a estrutura do PCC”, de acordo com Albanez.
A investigação indica que o foragido permaneceu no Rio Grande do Norte e se deslocou para São Paulo nos últimos anos. A Polícia Civil procura apurar a participação de Renato no crime e esclarecer outros delitos em que possa estar envolvido.
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Fonte por: CNN Brasil