Indivíduo suspeito de pedofilia utilizava jogos online para recrutar menores

Gabriel Pinho Moraes, com 21 anos, utilizava jogos online para atrair adolescentes; a polícia apreendeu material pornográfico e investiga outras vítimas em todo o território nacional.

22/05/2025 12h07

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(Imagem de reprodução da internet).

Gabriel Pinho Moraes, com 21 anos, foi preso temporariamente em Holambra, interior de São Paulo, sob suspeita de possuir imagens íntimas e pornográficas de menores. A ordem de prisão foi emitida pela Justiça, após o desenvolvimento das investigações da Polícia Civil de Santos, litoral de São Paulo, iniciadas em abril deste ano.

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A investigação teve início após a avó de um menino de 11 anos relatar ter descoberto conversas suspeitas no WhatsApp do neto. De acordo com o relato à polícia, o conteúdo incluía trocas de mensagens com um adulto, que foi identificado como Gabriel.

As investigações demonstraram que o suspeito operava há pelo menos quatro anos, atraindo crianças através da internet.

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Como o delito ocorria?

Ele utilizava jogos online populares, como o Free Fire, para estabelecer contato com as vítimas. Apesar de saber que eram menores de idade, iniciava conversas e, em caso de interação considerada positiva, oferecia vantagens dentro do jogo em troca de imagens e vídeos íntimos.

Prisão no interior do estado.

Na realização do mandado de busca e apreensão, agentes da polícia civil apreenderam em posse de Gabriel dispositivos eletrônicos contendo material pornográfico com participação de crianças e adolescentes.

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O acusado admitiu a autoria dos delitos e está detido provisoriamente em Santos, período de 30 dias.

Assediava as vítimas

O delegado Wagner Camargo Gouveia, do quinto distrito policial de Santos, responsável pela investigação, afirmou que o suspeito também orientava as vítimas a apagar as conversas para dificultar qualquer denúncia.

O armazenamento de imagens e vídeos constitui um crime hediondo, além do crime de aliciamento de crianças. Identificamos outras vítimas no aparelho celular dele e agora vamos procurar os pais para serem informados.

A polícia acredita que Gabriel agiu sozinho, porém não exclui a chance de participação em uma rede mais ampla.

Inicialmente, não há elementos que indiquem venda ou compartilhamento do conteúdo. Era, aparentemente, para satisfação própria. Mas seguiremos investigando até termos certeza de que ele não integra um grupo maior de pedofilia.

De acordo com o boletim de ocorrência, o suspeito alterava frequentemente seu número de telefone para dificultar o rastreamento de suas ações. A repetição dos delitos e a fragilidade das vítimas foram determinantes para a expedição do mandado de prisão e de busca.

A polícia civil segue investigando e busca identificar e localizar outras vítimas no país. As autoridades recomendam que pais e responsáveis intensifiquem a supervisão do conteúdo acessado por crianças, principalmente em jogos e redes sociais.

Fonte: CNN Brasil

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