Inflação: Veja quais produtos e serviços tiveram seus preços mais elevados e mais baixos em abril

Apesar da redução de um mês, alimentos e saúde ainda impactam financeiramente o consumidor brasileiro.

09/05/2025 14h53

2 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

Em abril, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 0,43%, após ter subido 0,56% no mês anterior, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira (9).

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Apesar da desaceleração de um mês, alimentos e saúde continuam impactando financeiramente o consumidor brasileiro. Os setores de Alimentação e bebidas apresentaram aumento de 0,82% em abril, enquanto Saúde e cuidados pessoais subiram 1,18%.

Verifique os produtos que apresentaram maiores aumentos de preço em abril.

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Alimentos:

Batata-inglesa: +18,29% Tomate: +14,32% Café moído: +4,48% Lanche: +1,38% Hortaliças e verduras (grupo): +1,23% Bebidas e infusões: +1,06% Peixes: +1,05% Leites e derivados: +1,01% Enlatados e conservas: +0,89% Sal e condimentos: +0,85% Panificados: +0,83% Alimentação no domicílio (grupo): +0,83% Aves e ovos: +0,72% Carnes e peixes industrializados: +0,45%

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Saúde e cuidados pessoais.

Produtos farmacêuticos: +2,32% Plano de saúde: +0,57% Serviços laboratoriais e hospitalares: +0,57% Serviço bancário: +0,87% Depilação: +1,46% Cabeleireiro e barbeiro: +0,84% Manicure: +0,95% TV por assinatura: +2,64% Aluguel de veículo: +2,95% Casa noturna: +1,03% Serviço de higiene para animais: +0,94%

Habitação e outros:

Artigos de residência (grupo): +0,53% Vestuário (grupo): +1,02% Comunicação (grupo): +0,69% Cigarro: +2,71% Conserto de automóvel: +1,25%

Apesar dessas pressões, algumas quedas auxiliaram no controle da inflação.

Alimentos:

Cenoura: -10,40% Mamão: -5,96% Arroz: -4,19% Frutas (grupo): -0,59% Óleos e gorduras: -0,56% Carnes: -0,08% Farinhas, farinhas de trigo e massas: -0,01%

Transportes e Combustíveis:

Passagem aérea: -14,15% Pedágio: -5,78% Pacote turístico: -1,03% Etanol: -0,82% Gasolina: -0,35% Óleo diesel: -1,27% Gás veicular: -0,91%

Habitação e monitorados:

Energia elétrica residencial: -0,08% Gás de botijão: -0,09% Ônibus urbano: -0,09% Ônibus interestadual: -0,23% Aluguel residencial (variação estável): 0,23%, mas sem contribuição para desaceleração.

Serviços:

Despachante: -1,04% Transporte escolar: -0,29% Transporte por aplicativo: -0,06% Costureira: -0,84% Tratamento de animais (clínica): -0,06% Cursos diversos: -0,01%

Fora da meta.

Em abril, a inflação foi de 0,43%, uma redução de 0,13 ponto percentual (p.p.) em relação à taxa de março (0,56%). Contudo, o IBGE apontou que se tratou do maior IPCA para um mês de abril desde 2023 (0,61%).

Em 2024, o IPCA registrou alta de 2,48% e, nos últimos doze meses, o índice ficou em 5,53%, superior aos 5,48% dos doze meses anteriores. Em abril de 2024, a variação foi de 0,38%.

A expectativa de analistas de mercado, consultados semanalmente pelo Banco Central, é que a taxa se mantenha em 5,5% em 2025, significativamente acima do centro da meta contínua de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual acima ou abaixo.

Assim, o Banco Central tem intensificado a pressão sobre as taxas de juros para alcançar a meta estabelecida. Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), realizada nesta semana, os diretores da autarquia elevaram 0,5 ponto percentual na Selic, situando a taxa em 14,75% ao ano – a maior em quase 20 anos.

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Fonte: CNN Brasil

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