Influenciador que invadiu pista do Galeão classifica ato como “irresponsável”
Thiago Jatobá publica vídeo de desculpas e declara que irá responder pelas medidas cabíveis; Polícia Federal apura o ocorrido.

O influenciador digital e bodyboarder Thiago Jatobá, popular nas redes sociais por compartilhar vídeos de aventuras e esportes radicais, gerou controvérsia ao publicar fotos em que foi visto invadindo a área da pista do aeroporto Galeão, no Rio de Janeiro. O ocorrido, que se espalhou rapidamente, está sob investigação pela Polícia Federal e pode constituir crime conforme o Código Penal.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Na quinta-feira (22), Jatobá utilizou as redes sociais para se desculpar publicamente. Em um vídeo, ele declara que a conduta foi inadequada e pede desculpas às autoridades, familiares, amigos e seguidores.
da invasão.
Declarou que se tratava de um ato irresponsável, uma atitude precipitada que poderia gerar consequências, e que não tinha conhecimento da sua gravidade.
LEIA TAMBÉM:
● Família mantém corpo do pai em casa no Rio de Janeiro: detalhes do caso
● Polícia investiga quadrilha que exigia pagamento para liberar veículos roubados
● Ex-policial do Bope cobrava R$ 1,5 mil por hora para treinar integrantes do Comando Vermelho no Rio
Além de Thiago, nas imagens constata-se o irmão, Gabriel Jatobá, e pelo menos um amigo. O grupo, residente em Niterói, acessou a área restrita do aeroporto para registrar a decolagem de aeronaves, fato relatado pelo próprio influenciador e divulgado para milhares de usuários nas redes sociais, mas que foi posteriormente removido do ar.
Contudo, não houve nenhuma intenção do que está sendo especulado na internet, não houve nenhum dano. Mais uma vez, foi uma atitude impensada, a todo instante na gravação, nos preocupamos em ficar na grama. Que sirva de exemplo, molecadinha que me segue, escutar os pais. Eu estou vindo aqui com hombridade para falar para vocês que eu vou pagar pelo que fiz, eu irei arcar com as consequências, tentar extrair o melhor desse episódio.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A conduta do grupo é vista como grave pelas autoridades. A Polícia Federal confirmou a abertura de investigação para apurar as circunstâncias do fato e identificar os envolvidos, com base no artigo 261 do Código Penal.
O artigo estabelece pena de reclusão de dois a cinco anos para aquele que expor embarcação ou aeronave ao perigo, ou pratique atos com o objetivo de impedir ou dificultar a navegação marítima, fluvial ou aérea.
A Polícia Federal ainda não descarta a aplicação de outras penalidades criminais, conforme o andamento da apuração.
A empresa concessionária RIOgaleão declarou estar cooperando com as investigações.
A reportagem mantém aberto o espaço para que os envolvidos apresentem manifestações e esclarecimentos. Na terça-feira (20), a equipe da CNN contatou Thiago, porém não obteve resposta.
Peço desculpas.
Fonte: CNN Brasil