O presidente do INSS, Gilberto Waller, informou que o governo Luiz Inácio Lula da Silva intensificará a busca por indivíduos prejudicados por descontos incorretos em benefícios previdenciários em todo o país. Ele solicitou que os cidadãos mantenham a tranquilidade.
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“Vamos realizar uma campanha de busca ativa pelas pessoas. Não deixando ninguém de fora. Então, o primeiro aviso: tenham calma”, declarou Waller em entrevista a jornalistas em Brasília.
A Polícia Federal constatou, em abril, que associações e sindicatos obtiveram aproximadamente R$ 6,5 bilhões por intermédio de um esquema de retenção indevida entre 2019 e 2024.
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O presidente do INSS informou que o governo irá localizar os aposentados cujos benefícios foram desviados, embora não tenham conseguido informar-se pelos canais oficiais, como o aplicativo Meu INSS e o telefone 135.
Brasileiros procuram o INSS sobre descontos há mais de três anos. A Poder360 revelou que as reclamações ao instituto aumentaram significativamente desde 2022, período em que as fraudes se intensificaram. O órgão também recebeu relatos dos descontos realizados por meio da Lei de Acesso.
A solicitação de tranquilidade pode desagradar o governo petista. As pesquisas no Google já vinculam a crise do INSS a Lula.
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“Todos iniciaram uma corrida para acessar os aplicativos, mas não há prazo para a conclusão. Todos serão ressarcidos, caso tenham tido pagamento ou desconto indevido”, declarou Waller.
O presidente do INSS divulgou informações sobre o acesso dos beneficiários aos canais de comunicação.
O Poder360 elaborou uma reportagem sobre como denunciar fraudes em benefícios do INSS, visando, posteriormente, buscar o reembolso dos valores. Saiba mais clicando aqui.
Ainda não existe um calendário eficaz para o processo de ressarcimento de fraudes. Há dúvidas no governo sobre como será feita a compensação da perda estimada em R$ 6,5 bilhões.
Descobertas apontam para fraude bilionária envolvendo o Instituto Nacional do Seguro Social.
A Polícia Federal, em sua atuação, junto a sindicatos e associações, firmava Acordos de Cooperação Técnica (ACT) com o INSS para prover benefícios aos aposentados associados.
Os serviços incluíam:
O acordo possibilitava que as entidades concedessem um abatimento de “mensalidades associativas” nos salários dos titulares.
Essas entidades inscreveram os aposentados sem autorização, empregando documentos e assinaturas falsas. As investigações apontam que não possuíam capacidade para assegurar a manutenção dos serviços oferecidos.
Assim, fraudavam assinaturas para vincular o pensionista a organizações e efetuar os descontes automáticos nos pagamentos dos titulares.
A controladoria também identificou que 70% das 29 entidades não apresentaram a documentação completa ao INSS.
Na operação, seis pessoas foram afastadas de suas funções.
A Polícia Federal informou que apreendeu veículos de luxo, dinheiro em espécie, joias e obras de arte. Os valores totais e a quantidade exata ainda estão sendo apurados.
Segue algumas informações do governo:
Fonte: Poder 360