Inteligência Artificial

Inteligência Artificial cria rato com órgão reprodutor grande para um artigo em uma revista científica

Imagem de destaque do Inteligência Artificial cria rato com órgão reprodutor grande para um artigo em uma revista científica

Uma imagem de um “rato com um pênis grande” feita por inteligência artificial foi acidentalmente publicada em uma revista científica e se tornou viral nas redes sociais. Isso levantou novamente o debate sobre o uso da tecnologia na academia. A matéria também incluía outras imagens estranhas geradas por algoritmos.

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De acordo com um artigo publicado no periódico Frontiers in Cell Development and Biology, o estudo realizado por cientistas chineses usou a ferramenta MidJourney para criar imagens relacionadas às funções celulares das células-tronco espermatogoniais em relação à via de sinalização JAK/STAT.

Uma das fotos geradas pela IA que estiveram na revista é a do roedor com um membro muito grande, que não se adequava ao seu corpo. Junto com a foto, há palavras estranhas como “testtomcels” e “iollotte sserotgomar cell”, também criadas pela IA MidJourney.

O artigo acadêmico apresentava outras figuras estranhas produzidas da mesma forma, com erros visuais e de texto, mesmo após terem passado por várias revisões. Uma das figuras se assemelhava a “pizzas alienígenas”, de acordo com o relatório.

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Pedido de desculpas

Após as imagens geradas por computador se tornarem muito populares, a revista científica decidiu remover o material. Na página do artigo, agora há um pedido de desculpas pela divulgação do conteúdo. É mencionado que um revisor expressou dúvidas sobre as figuras e solicitou que os autores as revisassem, mas isso não foi feito.

Pedimos desculpas à comunidade científica por esse erro e agradecemos aos nossos leitores por nos alertarem rapidamente. O estudo passou por revisão de pesquisadores na Índia e nos Estados Unidos e, apesar dos erros, foi publicado.

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O uso de IA é permitido pela Frontiers, desde que a precisão dos fatos seja garantida pelos autores. Já em outras revistas do gênero, incluindo a Nature, ferramentas como o MidJourney são proibidas, com o objetivo de manter a integridade dos estudos.

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