Um estudo do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (Sindhosp) entrevistou 88 hospitais entre os dias 6 e 16 deste mês. Em relação ao ano passado, quando o aumento nas internações não ultrapassou 50%, o crescimento atual de 85% é preocupante. A baixa cobertura vacinal é identificada como um fator primário, com apenas 35% do público-alvo vacinado, em vez do ideal de 90%. Adicionalmente, 74% dos hospitais informaram elevação no atendimento de urgência e emergência por síndrome respiratória aguda grave, em comparação com 58% no ano anterior.
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A faixa etária mais impactada pelas internações e atendimentos é entre 30 e 50 anos. Dos casos, 40% são de pneumonia bacteriana ou viral, e 32% estão relacionados à COVID-19 ou influenza. Essa situação preocupa as autoridades de saúde, que estão em alerta para evitar um colapso no sistema de saúde, principalmente com a chegada do inverno, quando as doenças respiratórias tendem a se intensificar.
Diante dessa situação crítica, a prefeitura de São Paulo ampliou a campanha de vacinação, distribuindo 2.000 doses em eventos e locais de grande circulação, incluindo a Marcha para Jesus e estações de trem e metrô. A vacinação contra a gripe está disponível para o público-alvo nas unidades básicas de saúde, com horários de atendimento durante a semana e em algumas unidades integradas nos fins de semana. A expectativa é que, com o aumento da cobertura vacinal, seja possível diminuir o número de internações e amenizar a pressão sobre os hospitais da cidade.
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Com informações de Beatriz Manfredini
Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.
Fonte por: Jovem Pan
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