Um grupo liderado por Steve Pagliuca, co-proprietário minoritário do Boston Celtics, concluiu acordo para adquirir o Connecticut Sun da WNBA (Women’s National Basketball Association) por US$ 325 milhões, valor que marca um novo recorde em aquisições na liga de basquete feminina.

A transação, que ainda depende da aprovação do Conselho de Governadores da WNBA, determina que a equipe seja transferida para Boston a partir da temporada de 2027. O grupo comprador também se comprometeu a investir 100 milhões de dólares na construção de um novo centro de treinamento na cidade.

A Tribo Mohegan adquiriu a franquia do Connecticut Sun em 2003, por US$ 10 milhões, na transferência de Orlando. A partir daí, a equipe jogou no cassino administrado pela Tribo, sendo a primeira da WNBA a ser gerenciada por um proprietário não vinculado à NBA e a primeira a obter lucro.

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Em maio, a empresa divulgou que estava em busca de um comprador e contratou o banco de investimentos Allen & Company para gerenciar o processo. Nos últimos dois anos, o Sun já disputou um jogo da temporada regular por ano no TD Garden, em Boston, incluindo uma partida contra o Indiana Fever de Caitlin Clark em julho.

A venda por 325 milhões de dólares excede significativamente o valor de 250 milhões de dólares pagos pelas cinco novas franquias de expansão que se juntarão à WNBA nos próximos anos: Portland e Toronto (2026), Cleveland (2028), Detroit (2029) e Filadélfia (2030).

O Connecticut Sun se destaca como uma das equipes mais bem-sucedidas da liga, alcançando os playoffs em 16 temporadas, com seis aparições consecutivas nas semifinais. Contudo, a equipe ocupa a última posição na WNBA, com 5 vitórias e 21 derrotas.

A última equipe vendida na WNBA foi o Atlanta Dream em 2021, quando um grupo liderado pelo investidor imobiliário Larry Gottesdiener adquiriu a franquia por menos de US$ 10 milhões. Um ano antes, Mark Davis pagou aproximadamente US$ 2 milhões pelo Las Vegas Aces.

Fonte por: Poder 360