O homem que denunciou um caso de racismo em um aplicativo de entrega confessou ser o responsável pelo pedido com comentários preconceituosos. As investigações concluíram que o autor do texto ofensivo era na verdade o proprietário do restaurante, após analisar os dados cruzados. Quando questionado, o indivíduo admitiu ter feito a publicação discriminatória.
A Polícia Civil acusará o proprietário do restaurante por fingir ter ocorrido um crime. Essa infração pode resultar em um período de detenção entre um e seis meses, além de uma multa.
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ENTENDA O CASO
No dia anterior ao feriado (14), o entregador e proprietário de um restaurante em Campo Bom, Rio Grande do Sul, fez um boletim de ocorrência sobre um pedido feito por aplicativo. Nas observações, alguém escreveu “da última vez veio um entregador negro, por favor, enviem um entregador branco”.
O pedido foi cancelado e o usuário foi denunciado à plataforma. A Polícia Civil está investigando quem cometeu o crime de racismo, pois o endereço informado não existe e o solicitante é novo no aplicativo. O restaurante contratou um advogado para acompanhar a investigação e processar o autor por racismo. No entanto, ao analisar as informações e convocar a vítima, ela mudou sua versão e admitiu ser a responsável pelo pedido.
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Em contato com o IFOOD, a plataforma de entregas afirma que “segue à disposição das autoridades para colaborar com as investigações em curso. Em caso de conformação de violação dos termos de uso da plataforma, serão tomadas as medidas cabíveis.”
