Investigação sobre morte de professora em SP ganha novos desdobramentos

Fernanda Bonin, de 42 anos, foi descoberta morta com um cadarço no pescoço na zona sul de São Paulo. O caso foi inicialmente registrado como latrocínio.

01/05/2025 7h59

2 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

A Polícia Civil investiga se o falecimento da professora de 42 anos, encontrada morta em um terreno baldio na Vila da Paz, zona sul de São Paulo, corresponde a um homicídio e não a um latrocínio, como havia sido primeiramente registrado. O corpo de Fernanda Reinecke Bonin foi achado com um cadarço envolvendo o pescoço, demonstrando sinais de estrangulamento, na manhã de segunda-feira (28/4).

A Divisão de Homicídios do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) examina imagens de câmeras de vigilância, conduz entrevistas com familiares e atua na obtenção de evidências que contribuam para a resolução do caso.

Fernanda Bonin foi vista pela última vez saindo de carro da garagem do prédio onde reside em Jaguaré, no domingo (27). Conforme o boletim de ocorrência, fornecido ao Metrôpoles, a esposa da vítima, Fernanda Fazio, relatou que a professora seguia para a esquina da Avenida Jaguaré com a Avenida Torres de Oliveira, onde o veículo de Fazio apresentou uma pane no trânsito.

A mulher relatou que transportava seus dois filhos, fruto do relacionamento com Fernanda, para a residência dela quando seu veículo apresentou dificuldades na transmissão. Assim, informou a localização à professora para que esta pudesse auxiliá-los.

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Após aguardar 30 minutos por Fernanda, o carro voltou a funcionar. Ela então se dirigiu à casa da companheira e conversou com o porteiro do prédio, que não soube informar se ela havia saído ou não.

No dia seguinte, ao perceber que a professora não estava presente no trabalho, acionou a Polícia Militar e retornou ao prédio, onde visualizou as imagens de câmeras de segurança da esposa que a mostraram saindo da garagem por volta das 18h52.

Segundo a polícia, que analisou as imagens, Fernanda Bonin deixou sozinha em um Hyundai Tucson às 18h50. O veículo não foi encontrado. Assim, o caso foi registrado como latrocínio no 11º Distrito Policial, em Santo Amaro.

Corpo foi encontrado

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que a natureza do ocorrido, inicialmente descrita no registro preliminar, poderá ser alterada e modificada ao longo do inquérito, sem afetar a investigação.

Ela era professora.

Fernanda Reinecke Bonin era professora de matemática e lecionava para adolescentes na Beacon School.

A instituição declarou estar profundamente abalada com o triste ocorrido, lamentando a perda da professora Fernanda Bonin.

A partida de Fernanda marcará profundamente a vida de diversos estudantes e colegas, devido à sua dedicação, gentileza e compromisso com a educação, e será muito sentida. É uma notícia que impacta toda a comunidade escolar, conforme a nota.

A instituição de ensino ainda assegurou que está oferecendo todo o apoio necessário às equipes e aos alunos, reforçando as ações para acolher a comunidade neste momento. “Nossos pensamentos estão com a família da Fernanda.”

Fernanda Fazio é esposa da professora há oito anos, com os quais teve dois filhos, embora não morem juntos desde cerca de um ano. Segundo Fazio, o casal realizava terapia de casal. Fernanda era muito apreciada por todos, conforme relatou a esposa.

Fonte: Metrópoles

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