IPCA Desacelera em Outubro: Inflação Cai Surpreendentemente e Impacta Previsões
IPCA desacelera! Inflação registra queda de 0,09% em outubro, surpreendendo o mercado. Alívio inflacionário se mantém e Banco Central deve adiar cortes de juros
IPCA Registra Desaceleração Inflacionária em Outubro
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou uma alta de 0,09% em outubro, um resultado significativamente inferior às expectativas do mercado, que projetavam uma variação entre 0,14% e 0,15%. A divulgação, feita nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), marca uma desaceleração expressiva em relação ao patamar de 0,48% registrado em setembro, reforçando a tendência de alívio inflacionário que tem se observado desde meados do ano.
No acumulado de 2025, a inflação oficial totaliza 3,73%, enquanto no período de 12 meses, o índice está em 4,68%, abaixo dos 5,17% registrados nos últimos 12 meses.
Componentes do IPCA: Quedas e Aumentos
A leitura de outubro revelou um cenário diversificado, com três grupos apresentando quedas: habitação (-0,30%), artigos de residência (-0,34%) e comunicação (-0,16%). Adicionalmente, observou-se uma leve pressão de alta em vestuário e saúde.
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Um destaque importante foi a queda na energia elétrica residencial (-2,39%), o item que exerceu o maior impacto negativo no mês (-0,10 ponto percentual). Essa redução foi impulsionada pela mudança da bandeira tarifária vermelha patamar 2 para o patamar 1, o que reduziu a cobrança extra na conta de luz, aliviando o custo para as famílias.
Alimentação e Commodities: Impacto no Índice
No setor de alimentação, o domicílio também contribuiu para a desaceleração, com uma queda de 0,16%, impulsionada pela redução nos preços do arroz (-2,49%) e do leite longa vida (-1,88%). Em contrapartida, alguns produtos apresentaram aumentos, como batata-inglesa (+8,56%) e óleo de soja (+4,64%), além de passagens aéreas (+4,48%) e pacotes turísticos (+1,97%) e calçados e acessórios (+0,89%).
Análise de Especialistas e Perspectivas
Economistas e analistas do mercado financeiro avaliaram o dado como positivo, com Leonardo Costa, da ASA Investimentos, destacando que o resultado “teve um qualitativo benigno, com continuidade da desaceleração da inflação subjacente de serviços e deflação em itens veiculares”.
Natalie Victal, da SulAmérica Investimentos, ressaltou que o número ficou próximo da projeção interna, e o comportamento mais contido dos bens industriais ajudou a segurar o resultado. Lucas Barbosa, da ZeQuest, reforçou a leitura, apontando que as surpresas baixistas foram notáveis nos componentes de alimentação e bens industriais. A melhora do câmbio e o alívio em commodities também foram apontados como fatores que favorecem a desinflação. Apesar do bom resultado, a maioria dos analistas preveem que o Banco Central manterá uma postura conservadora, adiando o início do ciclo de cortes de juros para 2026, provavelmente em março.
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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