Ipea revela cenário promissor em 2024: renda, desigualdade e pobreza em queda!

Instituto Ipea aponta cenário promissor em 2024: renda e desigualdade em queda histórica. Dados de 1995 mostram melhor resultado em renda per capita e redução da pobreza

26/11/2025 9:28

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Um estudo recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelou um cenário promissor em 2024, com os melhores resultados em termos de renda, desigualdade e pobreza já registrados na série histórica iniciada em 1995. Ao longo de três décadas, a renda domiciliar per capita apresentou um crescimento de aproximadamente 70%, enquanto o coeficiente de Gini, que mede a concentração de renda, diminuiu quase 18%.

A taxa de extrema pobreza também sofreu uma redução significativa, passando de 25% para menos de 5%.

Retomada do Crescimento e Desigualdade

O progresso observado não foi linear, concentrando-se principalmente entre 2003 e 2014, e retomando-se com força a partir de 2021 e 2024. Após um período de crises que se estendeu de 2014 a 2021 – caracterizado por recessão, uma recuperação lenta e o impacto da pandemia – a renda per capita atingiu seu ponto mais baixo em uma década.

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A partir de 2021, a renda média cresceu consistentemente, superando os 25% em termos reais, um avanço notável, comparável ao período do Plano Real.

Fatores Impulsionadores da Melhora

Segundo os pesquisadores, essa melhora foi impulsionada principalmente pelo aquecimento do mercado de trabalho e pela expansão das transferências de renda. Esses dois fatores foram responsáveis por quase metade da redução da desigualdade e da queda da extrema pobreza entre 2021 e 2024.

Programas como o Benefício de Prestação Continuada, Auxílio Brasil e o Auxílio Emergencial se mostraram particularmente eficazes após 2020.

Cautela na Interpretação dos Dados

No entanto, os autores do estudo alertam que essa melhora pode não se manter no longo prazo. Eles ressaltam que as desigualdades precisam ser combatidas por meio de políticas públicas abrangentes, incluindo um melhor direcionamento dos gastos sociais e uma distribuição mais justa dos impostos.

Além disso, é crucial promover a produtividade do trabalho dos mais pobres e reduzir a fatia dos recursos públicos destinada ao pagamento de juros da dívida pública aos mais ricos. Os pesquisadores também adverte que as pesquisas domiciliares podem subestimar rendimentos elevados e parte das transferências sociais, exigindo cautela na análise dos resultados.

Mudança Estrutural e Perspectivas Futuras

O estudo conclui que o período recente marca uma mudança estrutural importante: após anos de estagnação ou retrocesso, os indicadores de renda, desigualdade e pobreza voltaram a melhorar ao mesmo tempo e de forma acelerada. A dinâmica futura dependerá da capacidade de combinar políticas de geração de renda com ações de combate à desigualdade, buscando um desenvolvimento social mais justo e sustentável.

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