Isaac Herzog: Libertação dos reféns é ‘chave’ para processo de paz
Isaac Herzog criticou o extremismo jihadista e alertou para a deterioração das relações Israel-Brasil, em entrevista à Jovem Pan News.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, declarou em uma entrevista exclusiva à Jovem Pan News que o retorno dos reféns detidos pelo Hamas é “a chave para mudar o destino desta região”, possibilitando um processo de paz. Herzog expressou otimismo com as negociações em curso, confirmando que equipes de Israel e representantes do Hamas se reuniriam no Cairo, Egito, no mesmo dia.
Plano Trump e o Futuro de Gaza
Em relação ao futuro de Gaza após o possível retorno dos reféns, Herzog afirmou que “o mundo livre precisa se levantar contra o extremismo da jihad islâmica”, devido à natureza abrangente do conflito, que envolve Israel e o mundo no combate ao terrorismo. Ele endossou o plano do presidente Trump para a reconstrução de Gaza, que prevê a criação de outra administração para o território palestino. Herzog comparou o esforço necessário a um “Plano Marshall”, que deve oferecer paz, futuro e a inclusão de Israel na região, permitindo a conectividade do país a diversos continentes.
Descontentamento com a Postura do Brasil
Herzog também expressou forte decepção com a postura do Brasil no conflito, afirmando que as relações “pioraram drasticamente” devido às decisões da liderança brasileira. “Estou extremamente decepcionado que as relações israelense-brasileiras… tenham se deteriorado devido à decisão do Brasil e de sua liderança”, declarou. Segundo ele, o Brasil deveria ter atuado como “mediadores honestos” e “combatentes contra o terror”.
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Esperanças para o Futuro das Relações
Herzog mencionou que, no início da guerra, dois anos atrás, teve conversas francas e abertas com o presidente Lula, e que as relações pioraram drasticamente, esperando que mudem, pois sabe que a maioria da população brasileira deseja boas relações e apoia muito Israel.
Descontentamento com a Narrativa Palestina-Hamas
O presidente de Israel manifestou decepção com a decisão de “apenas aceitar a narrativa Palestina-Hamas”, esperando que a situação mude.
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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